Pai de Sofia, de 5 anos, fruto do casamento com Grazi Massafera, Cauã Reymond disse que não pretende incentivar a filha a seguir a profissão dos pais. Em conversa com Tatá Werneck no "Lady Night", o ator explicou o futuro que deseja para a menina, de quem admitiu sentir ciúmes: "Nossa carreira é muito difícil. É muito glamourosa, mas muito difícil. Eu vou dar suporte, mas não minto que gostaria que ela tivesse uma vida mais normal". Namorando atualmente Mariana Goldfarb, com quem planeja ter um casamento secreto, o galã disse que pretende aumentar a família: "Mais dois filhos".
No programa, Reymond relatou o que mudou em sua vida desde o nascimento de Sofia, vista na praia de batom prateado com a mãe: "Muito amadurecimento. Você começa a descobrir o quão egoísta você é. Eu entendo que em alguns momentos da profissão você tem que ser egoísta porque é difícil. Mas você também começa a se perguntar como vai ser a relação com a sua filha no futuro. Se você vai ter ensinado ela a andar de bicicleta, educado, levado no primeiro dia de escola. São questões que penso muito. O mais difícil é fazer o filho dar valor quando nasce, graças a deus, de pais bem sucedidos".
O ator, alvo de assédio na adolescência, relembrou que decidiu se tornar ator quando morava em Nova York, nos Estados Unidos, e levou um pé na bunda de uma namorada: "Foi uma sensação horrível porque no dia seguinte eu encontrei ela na rua de mão dada com outro cara. Aquilo me deixou mal, liguei para o meu pai e disse que ia voltar e fazer faculdade. Meu pai falou: 'Por que você não tenta ser ator?'. Minha mãe é astróloga e fala: 'Você tem que ser ator'. Desde novinho, eu não dava bola para ela". Reymond ainda contou que ganhou bastante apoio da professora Susan Batson, a mesma de Nicole Kidman. "Fui eu em um curso de atores lá em Nova York e a mulher gostou do meu trabalho. E eu falei: 'Legal, tem alguém me elogiando e eu estou com a autoestima baixa'. Eu voltei no dia seguinte e disse que estava sem dinheiro. Ela me deu uma bolsa de estudos. Mas eu disse que também não tinha dinheiro para ficar e ela me deu um emprego."
(Por Tatiana Mariano)