Cauã Reymond se reuniu com um time de atores para lançar o filme "Piedade", no Festival do Rio, na noite desta segunda-feira (11). Pelo evento, o ator avaliou a repercussão em torno da cena de sexo protagonizada no longa-metragem por seu personagem com o de Matheus Nachtergaele. "Entendo a curiosidade das pessoas, mas este é um momento que estamos falando de igualdade, de várias formas de sexualidades, tem tanta coisa bacana acontecendo, importante. Encaro essa cena como se fosse como uma atriz, não vejo diferença. Sem constrangimento", contou à imprensa.
Pela passagem do tapete vermelho, Cauã Reymond foi agraciado pelo cineasta, Cláudio Assis, com um troféu de Melhor Ator Coadjuvante pelo Prêmio Candango, que acontece em Brasília. "Estou imensamente feliz com este prêmio para um filme brilhante, que trata de temas atuais com muita sutileza. Tenho muito orgulho de fazer parte. Quando Cláudio me ligou convidando, estava em Portugal de férias e topei logo de cara", comentou. Para a ocasião especial, o galã foi acompanhado da mulher, Mariana Goldfarb. A modelo roubou a cena ao surgir com um look total black para lá de elegante e transparência, deixando lingerie à mostra.
Prestes a retornas às novelas como par romântico de Alinne Moraes, sua ex-mulher, Cauã concluiu as gravações da série "Ilha de Ferro" e passou por um longo período se dedicando mais à família, além de se recuperar da perda da mãe, que morreu em janeiro deste ano. "Foi um ano muito marcante com lançamento de Ilha de Ferro, mas foi também um tempo que tirei para mim, porque tive a perda da minha mãe e era o ano de alfabetização da Sofia. Recebi alguns convites para o segundo semestre e, pela primeira vez em muitos anos, me dei o direito de agradecer todos. Tomara que não soe arrogante, mas me dei o direito de me reconectar comigo, de colocar minha filmografia em dia", disse em papo com o "Gshow".
Com a chegada do Natal, Cauã já sabe como quer celebrar a data: "Quando eu era criança, me reunia na casa da minha avó ou tia avó e esses encontros estão cada vez mais difíceis, porque parte da família mora no Sul. Eu adoro passar o Natal com a minha filha e há alguns anos meu pai se fantasiou de Papai Noel, ela está com 7 anos e acredita. Na verdade, ficou na dúvida, mas se deixou levar pela fantasia e achei fofo. Foi uma noite inesquecível. Este ano vou passar em família, mas perdi minha mãe, então vai ser diferente. Cinco anos de luta".
(Por Rahabe Barros)