Caso Vitória: Maicol foi coagido a confessar assassinato? Principal suspeito afirma que foi 'colocado em banheiro sujo' antes de confirmar autoria do crime
Publicado em 24 de março de 2025 às 15:33
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Os advogados de Maicol permanecem com questionamentos à legalidade do procedimento e garantem que não houve confissão.
Caso Vitória: Maicol foi coagido a confessar assassinato? Principal suspeito afirma que foi 'colocado em banheiro sujo' antes de confirmar autoria do crime Maicol Sales dos Santos, principal suspeito do assassinato de Vitória Regina de Souza, acusa a polícia de coação para confessar o crime. As informações são da CNN Brasil Maicol alega ter sido coagido a confessar após a saída dos advogados da delegacia, por volta de 20h30 da última segunda-feira (17) Maicol Sales dos Santos teria sido colocado em um 'banheiro sujo' da delegacia Acusado de assassinar Vitória, Maicol afirma ter sido pressionado a ‘colaborar com as investigações’, do contrário, sua mãe e sua esposa seriam envolvidas no caso
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Maicol Sales dos Santos, principal suspeito do assassinato brutal de Vitória Regina de Souza, acusa a polícia de coação para confessar o crime. As informações a seguir foram divulgadas nesta segunda-feira (24) pela CNN Brasil.

Maicol alega ter sido coagido a confessar após a saída dos advogados da delegacia, por volta de 20h30 da última segunda-feira (17). O operador de empilhadeira teria sido colocado em um “banheiro sujo” do local. Ele afirma ter sido pressionado a “colaborar com as investigações”, do contrário, sua mãe e sua esposa seriam envolvidas no caso.

Os advogados de Maicol permanecem com questionamentos à legalidade do procedimento. Eles garantem que não houve confissão e reiteram que declarações atribuídas a ele sem a presença de seus advogados são ilegais. Para a equipe jurídica do suspeito, declarações sem a presença da defesa “ofendem a legislação processual”.

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Os advogados também questionam o pedido de exame psiquiátrico sem autorização judicial e afirmam que é outra manobra ilegal. Por fim, a defesa destaca que Maicol ainda é considerado investigado e não formalmente acusado, o que torna prematura a discussão judicial sobre a confissão.

A Polícia Civil de São Paulo ainda não se pronunciou oficialmente sobre as alegações da defesa de Maicol, mas no último sábado (22), anexou ao processo vídeos do interrogatório. Nos registros, ele aparece em uma sala, sem os advogados, confessa o crime e diz que agiu sozinho.

CASO VITÓRIA: MAIS UMA PESSOA ENVOLVIDA?

Segundo informações da Record TV, a Polícia de São Paulo segue em investigações e não descarta a participação de uma segunda pessoa. Apesar de Maicol garantir em seu depoimento de confissão que agiu sozinho, três indícios sugerem que ele contou com um cúmplice para ocultar o corpo e outras etapas do crime.

O primeiro deles é o depoimento de uma testemunha, que afirma ter visto duas pessoas no carro de Maicol - e que a segunda não seria Vitória. O principal suspeito também disse a frase “Eu não vou pagar isso sozinho” na carceragem em Cajamar, o que reforça a tese de um cúmplice. Além disso, experimentos realizados pela reportagem da Record indicam que ele não conseguiria carregar sozinho o corpo de Vitória, que pesava por volta de 60 kg, por uma trilha no meio da mata.

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