Se na internet, o caso P. Diddy rendeu as mais variadas teorias da conspiração, na defesa do rapper, a situação não está lá muito diferente. Segundo informações do tabloide TMZ, o artista e sua equipe jurídica acusam o governo federal de vazar o vídeo em que a ex-namorada dele, Cassie, é agredida de forma violenta no corredor de um hotel.
Segundo documentos obtidos pelo tabloide, os advogados de Diddy acusam agentes federais de má conduta, por supostamente orquestrar o vazamento do vídeo para a emissora CNN. O rapper culpa especificamente o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, órgão pertencente ao governo.
O vídeo foi divulgado em 17 de maio deste ano. No mesmo dia, um correspondente da CNN entrou em contato com os advogados de Diddy para avisar sobre o vídeo que seria publicado dentro de algumas horas. A equipe jurídica do rapper enviou um e-mail a promotores do caso para alertar e manifestar preocupação com o vazamento.
Os advogados de Diddy alegam que, após a CNN divulgar o vídeo, receberam uma resposta de um procurador-assistente dos Estados Unidos designado para o caso, que se limitou a responder: "Nós realmente agradecemos por você nos avisar. Agora vimos o vídeo".
Os advogados do astro da música acreditam que o Departamento de Segurança Interna vazou a fita para a CNN. "Mostra um motivo para prejudicar a reputação do Sr. Combs sem remuneração - um motivo sustentado por agentes federais", diz a equipe jurídica. Eles não acreditam que Cassie tenha sido a responsável por vazar as imagens, pois as informações do processo não indicam que ela teria posse da fita.
A equipe jurídica de Diddy ainda aponta que a data do vazamento teria sido estratégica: 17 de maio foi quando houve uma interrupção no julgamento de Donald Trump, o que ajudaria a tornar o vídeo o centro dos assuntos.
Agora, os representantes de Diddy querem uma audiência para que o juiz possa avaliar e "determinar a reparação apropriada".