P. Diddy está preso há 12 dias, acusado de uma série de graves delitos, como agressão física, abuso sexual e tráfico sexual. Mas engana-se quem pensa que o rapper tem planos de realizar um acordo com a Polícia, como muitas pessoas nas redes sociais têm suspeitado em meio às inúmeras teorias da conspiração sobre o caso.
Ao TMZ, o advogado de Diddy, Marc Agnifilo, negou que o músico tenha interesse em fazer um acordo de confissão para diminuir sua pena. Tudo isso porque o rapper acredita ser inocente.
Ao que parece, Diddy anda tão criativo quanto as teorias da conspiração que envolvem famosos como Mariah Carey e Justin Bieber. O rapper acredita ser vítima de uma perseguição do governo americano, que teria tramado tudo para "derrubar um homem negro e poderoso". O artista quer se defender em prol dele e de outras pessoas que foram "alvos do governo federal".
[ALERTA: o texto a seguir pode conter gatilhos para vítimas ou pessoas sensíveis a assuntos relacionados a abuso sexual]
As "festas" sexuais de P. Diddy, batizadas como "freak offs", estão no centro da prisão do rapper. Segundo a investigação, eram nesses eventos que aconteciam estupros. Muitos profissionais do sexo foram drogados com substâncias como ecstasy e cetamina para não conseguir reagir às violências, eram filmados sem consentimento e as imagens eram utilizadas para posteriores chantagens e ameaças.
Algumas pessoas chegaram a ser atraídas com promessas de dinheiro e até de contratos musicais. As vítimas eram mantidas em situação de cárcere até que Diddy se sentisse satisfeito. Quem não cumpria as ordens dele sofria agressões físicas.
Pessoas próximas a Diddy indicam que havia diferentes níveis de hierarquia entre os convidados e existiam áreas exclusivas onde as situações criminosas aconteciam - ou seja, nem todos os participantes tinham acesso a tal local.