Klara Castanho teve sua vida pessoal exposta após o vazamento da informação que ela havia engravidado e entregue o bebê para adoção. Com a revelação, a atriz foi às redes sociais contar a série de abusos que sofreu e que a gestação havia acontecido após um estupro. O relato de Klara gerou comoção na web e, na segunda-feira, foi protocolado um projeto de lei que pune a quebra de sigilo de pessoas grávidas que queiram entregar o bebê para adoção.
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O projeto foi criado pela deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL-SP). Segundo a parlamentar, a lei tem como objetivo garantir o sigilo para mulheres cis e homens trans que optem por entregar a tutela do bebê de forma legal. Caso Klara Castanho aprove a ideia, a lei deverá ser batizada com o nome da atriz.
A lei também prevê punições para quem vazar as informações. "A pessoa gestante que optar por fazer a entrega direta do bebê para adoção deverá ser tratada com cordialidade pelos profissionais que lhe atenderem, sem que sua decisão seja confrontada a qualquer tempo", diz um dos artigos.
A punição pelo descumprimento da lei será de uma multa que varia entre cerca de R$ 16.000 e R$ 48.000.
A Netflix está redobrando a atenção na pós-produção da segunda temporada de 'Bom dia, Verônica'. Na série, Klara Castanho interpreta uma jovem de 18 anos que é abusada sexualmente pelo pai, um líder religioso vivido por Reynaldo Gianecchini, que mandou uma mensagem de solidariedade a atriz depois que Klara teve a privacidade violada e relatou ter sido vítima de estupro.