Carta de Rei Charles III escrita após a morte de Princesa Diana é vendida por fortuna

Uma carta escrita pelo Rei Charles III, ainda Príncipe, foi vendida em um leilão por 1.500 libras, o equivalente a R$ 10,5 mil na atual cotação, em Boston, nos Estados Unidos. O bilhete, endereçado a um homem identificado como Sr. Peter Houghton, fala sobre morte e foi enviado em 8 de dezembro de 1997, pouco mais de três meses depois da morte de Princesa Diana.

Charles menciona a morte da "querida Liz" em decorrência de uma doença e parece falar de sua própria experiência com o luto nos últimos meses. "Posso imaginar muito bem o vazio insuportável que você deve sentir neste momento; a sensação de perplexidade e confusão que acompanha a remoção de alguém ainda tão jovem deste mundo", escreveu o futuro Rei (+ entenda a linha de sucessão ao trono britânico).

Charles, que trata um câncer ainda misterioso, também faz reflexões cristãs, cita passagem bíblica e diz acreditar em vida após a morte. "Pessoalmente, acredito que há outra dimensão além desta física e que ficaremos surpresos ao descobri-la por nós mesmos quando formos eventualmente - ou em algum momento - chamados a fazer essa jornada por nós mesmos", disse o monarca.

Diana também teve cartas leiloadas no ano passado. Dois cartões que ela escreveu ao rei da Grécia, Constantino II, foram vendidos pela bagatela de 7 mil dólares (R$ 42 mil na atual cotação). Os bilhetinhos descontraídos contavam com piadas e ilustrações sexuais.

O primeiro cartão traz o desenho de uma mulher recebendo o que parece ser sexo oral de outro homem. A capa traz a pergunta: "Qual a definição de um homem perfeito?". Para encontrar a resposta, bastava abrir o cartão: "Um anão com uma língua de 25 centímetros que consegue respirar pelas orelhas".

O segundo traz uma ilustração de Adão com a mensagem "Adam veio primeiro", por dentro, o complemento: "Homens sempre fazem isso". Em inglês, o verbo came [veio] também é utilizado no sentido de gozar.

Por dentro, ela deixou um recado carinhoso para o amigo em mensagens escritas e assinadas a próprio punho. Em ambos os cartões ela o chama de "Tino, o mais querido" e completa: "Muito amor por você".