Glitter biodegradável! Saiba como brilhar no Carnaval sem agredir a natureza
Publicado em 27 de janeiro de 2018 às 05:57
Por Purepeople
Purpurinas feitas à base de plantas e com mineral são opções para quem quer se divertir ajudando o meio ambiente
Purpurina à base de folha de eucalipto, glitter feito de mica sintética, protetor solar colorido e mais: veja formas de arrasar no Carnaval sem prejudicar a natureza!
A marca Purpurine revende os colares de vidro com purpurina fabricados pela Pura BioGlitter. Cada unidade de 10ml custa R$ 20
Os brilhos da Purpurine, feitos pela Pura BioGlitter, não poluem o meio ambiente como os brilhos comuns
'Ela é feita com alga marinha e pó de pedra, de mineral, que colore. Não tem contraindicação porque ela é 100% natural', afirma Tatiana Baumworcel, dona da Purpurine
Diferentemente das purpurinas ecológicas como as da Pura BioGlitter, os brilhos comestíveis são feitos de plástico e agridem o meio ambiente e não devem ser usadas na pele
As purpurinas da Glitra são produzidas à base de celulose de eucalipto renovável e se desmancha ao entrar em contato com o solo e água sem contaminar a natureza
A marca Glitra disponibiliza suas purpurinas nas cores turquesa, rosa, ouro e prata por R$ 45 cada latinha ou R$170 pelas quatro unidades juntas
'Todo o processo de produção é cuidadoso, pensando no menor impacto ambiental possível', garante a Glitra sobre suas purpurinas embaladas em material reciclado
O Pó de Estrela, da marca baiana Zim Color, é feito de purpurina à base de mica sintética
'Ele tem as vantagens de ser supermacio, render muito mais e dar bem menos trabalho pra sair da pele', diz a Zim Color sobre o Pó de Estrela
Pelo site da Zim Color é possível comprar o trio de purpurinas ecológicas por R$ 51 somado ao valor do frete de entrega. As unidades do Pó de Estrela são vendidas separadamente em lojas físicas como a carioca Miallegra por R$ 20
A marca Pura BioGlitter criou uma pasta brilhosa e ecológica para para pinturas na pele
O vidro da pasta brilhosa nas cores de prateada, azul e vermelha tem 40ml e custa R$ 32; já o pote da dourada tem 30 ml e também é vendida por R$ 32
A purpurina da Pura BioGlitter é uma impressão metalizada cortada em micropartículas sextavadas (com seis lados)
Pura BioGlitter criou diversas tonalidades de purpurina ecológica
Além da composição, as purpurinas ecológicas diferem das de plástico na forma e no brilho
A venda da purpurina é pelo site da Pura BioGlitter e o vidro de 3 ml custa R$ 10, enquanto o de 10ml vale R$ 16
A purpurina da Pura BioGlitter é feita a partir de algas e minerais
A Pura BioGlitter revende suas purpurinas para marcas como Purpurine, no Rio de Janeiro, e Studio.co, em São Paulo
Studio.co revende os bioglitters da Pura BioGlitter na cidade de São Paulo
O brilho da Pura BioGlitter, vendido pela Studio.co em São Paulo, custa R$ 14 o vidrinho com 7g
Color Stick, protetor solar colorido da Shock, é ideal para quem quer curtir o Carnaval sem se preocupar com a exposição ao sol
Recentemente, a Shock lançou as cores roxo, branco e laranja do Color Stick, protetor solar colorido e com FPS 30
'Por tratar-se de um protetor com filtro físico e não químico, sua fórmula não contém oxibenzona, que é extremamente nociva para a vida marinha. Ou seja, você pode usar o produto à vontade, sem se preocupar com os corais do fundo do mar', afirma a Shock
Cada bisnaga de Color Stick, da Shock, custa R$ 30. A marca também tem uma linha com cores especiais para a Farm que custa R$ 33
O Glitter Gel, também da Shock, promete deixar o corpo brilhoso e protegido do sol: o produto tem FPS 25
A Shimmy Shimmy é uma barra iluminadora da Lush à base de manteigas de cacau e karité junto de glitter à base de mica sintética, feita de minerais naturais
O processo de colocação do bioglitter é bem fácil: 'Só colocar um gel, manteiga de cacau, primer, alguma pomada hipoalergênica... Tudo que não contenha álcool e seja grudento'
Para retirar o bioglitter, basta lavar com água em abundância pois, por ser feito à base de água, ele desaparece facilmente
Diferentemente da purpurina ecológica, a retirada do brilho de plástico precisa de alguns cuidados especiais
Tatiana Baumworcel, dona da Purpurine, indica como retirar a purpurina de plástico: 'É preciso tirar o brilho com lenço umedecido de maquiagem e, o que sobrar, com fita adesiva. Depois, descarta no lixo seco'
'Usar filtro de pano para coar café no ralo do box do banheiro, vedar o entorno com adesivo e deixar ali ate acabar de tomar banho. Depois tem que esperar secar e descartar a purpurina que está nele no lixo seco também, de preferência o lixo de plástico para ir para a reciclagem', conta Tatiana Baumworcel, da Purpurine, sobre tirar o glitter de plástico
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A moda é brilhar! Seja em looks sofisticados ou na pele, o brilho está em alta e promete ganhar ainda mais as ruas com purpurinas e glitters durante o Carnaval junto de acessórios como cílios de LED e bodies temáticos. As novidades para a festa mais esperada do ano são os produtos ecológicos feitos para evitar a poluição ao meio ambiente: diferentemente da purpurina e do glitter comuns, feitos de plástico, as novas opções se desfazem na água e, por isso, não se acumulam nos oceanos. O Purepeople reuniu ideias para inovar na produção de quem quer se divertir sem peso na consciência e ensina a usar os itens sem agredir a natureza. Veja na galeria!

Diferenças entre purpurina ecológica e de plástico

Não é só na composição que o novo brilho difere dos microplásticos. Tatiana Baumworcel, dona da marca carioca Purpurine, explica as particularidades da purpurina ecológica. "Ela é feita com alga marinha e pó de pedra, de mineral, que colore. Não tem contraindicação porque ela é 100% natural. A não ser que alguém tenha alergia à alga marinha ou a mineral, mas acho bem difícil acontecer", diz. "Ela brilha menos do que a purpurina normal, e tem o formato de pedacinhos pequenininhos", acrescenta Tatiana. As opções ecológicas da Purpurine são fabricadas pela marca Pura BioGlitter e as cores pó de unicórnio, sereia e turquesa estão disponíveis para compra no site em vidro de 10 ml por R$ 20.

Purpurina comestível não é ecologicamente correta

Diferente do que pode parecer, por poder ser ingerida, a purpurina comestível não é inofensiva ao corpo e ao meio ambiente. "Apesar de ser comestível, ela é feita de açúcar ou sal, e colocar isso no rosto não é uma boa ideia porque pode manchar a pele. E ela é feita de plástico também. Então, não é biodegradável", destaca Tatiana Baumworcel.

Brilho à base de folha de eucalipto: 'Menor impacto ambiental'

Pensando na natureza em todos os ciclos de produção da purpurina, a Glitra investiu na confecção de brilho feito de plantas e usa papel e latas recicladas para embalar seus produtos. Apesar de a técnica de corte dos pedacinhos ser a mesma da purpurina convencional - "impressão metalizada cortada em micropartículas sextavadas (com seis lados)" -, o material utilizado faz toda diferença no resultado final. "Ele é impresso num filme à base de celulose de eucalipto renovável e não plástico. Ou seja, feito de plantas, ele se degrada no contato com o solo e a água. Todo o processo de produção é cuidadoso, pensando no menor impacto ambiental possível", indica a marca que tem entre seus clientes Camila Pitanga e Bela Gil, conhecida por adotar medidas naturais em seu dia a dia. As purpurinas contendo 8g em cada latinha nas tonalidades turquesa, rosa, ouro e prata podem ser compradas no site da Glitra por R$ 45 cada ou o kit completo por R$ 170.

Glitter feito de pó de mica

Uma opção de brilho ecológico é o da baiana Zim Color, feito de pó de mica sintética. "Ele é um glitter mineral com as vantagens de ser supermacio, render muito mais e dar bem menos trabalho pra sair da pele", destaca Luiza d'El Rei, representante da marca. A venda pelo site é efetuada somente com a compra das três cores disponíveis - prata perolado, dourado e bronze - por R$ 51 mais o valor do frete. No Rio, a loja Miallegra vende cada potinho de 10g por R$ 20 a unidade.

Pasta brilhosa de aloe vera e minerais

Mas nem só de purpurina vive o Carnaval. Além das diversas tonalidades de purpurina ecológica, a Pura BioGlitter também criou uma pasta brilhosa vegana feita à base de aloe vera e minerais para quem quer cair na farra com pinturas na pele. As pastas nas cores branco, vermelho e azul furta-cor são vendidas em potes de 40 ml por R$ 32, e a pasta dourada custa R$ 32 na embalagem de 30 ml - no momento, o produto está esgotado, mas a marca informa que fará reposição. Já as purpurinas - revendidas também em São Paulo pela Studio.co por R$ 14 o vidrinho com 7g - são comercializadas no site da marca em dois preços diferentes: a unidade com 3 ml custa R$ 10 e, a de 10ml, R$16.

Protetor solar colorido, gel e barra brilhosos

Para quem quer brincar e se proteger ao mesmo tempo, a Shock pensou no Color Stick, um protetor solar com FPS 30 e colorido nos tons laranja, roxo, branco, azul, verde e rosa, vendidos em bisnagas de 30g por R$ 30; e nas tonalidades salmão, verde-água e lilás, criados em edição especial para a Farm, vendidos por R$ 33. "Por tratar-se de um protetor com filtro físico e não químico, sua fórmula não contém oxibenzona, que é extremamente nociva para a vida marinha. Ou seja, você pode usar o produto à vontade, sem se preocupar com os corais do fundo do mar", garante a marca. Outra opção da Shock é o Glitter Gel, que também tem filtro solar - FPS 25 - e é vendido por R$ 40 cada embalagem com 100 ml. No mesmo estilo, a Lush disponibiliza uma barra iluminadora, a Shimmy Shimmy, feita de manteigas de cacau e karité com glitter de pó de mica. O produto vegano que deixa a pele brilhosa e hidratada é vendido em 30g no valor de R$ 52.

Como colocar e remover o bioglitter

O processo para fixar a purpurina natural na pele é parecido com a forma usada para o brilho comum, diz Tatiana: "Só colocar um gel, manteiga de cacau, primer, alguma pomada hipoalergênica... Tudo que não contenha álcool e seja grudento". Ela ainda dá a dica para quem, assim como a atriz Giulia Gayoso, é adepta da filosofia vegana: "Quem quiser ser 100% vegan pode usar algum aloe vera ou manteiga de karité. Ou outras coisas mais ecológicas". Para tirar pedacinhos coloridos é ainda mais fácil: basta lavar com água que eles se desfazem.

Formas de retirar a purpurina de plástico

Existe também formas de diminuir o impacto ao meio ambiente após utilizar a purpurina convencional, feita de plástico. "É preciso tirar o brilho com lenço umedecido de maquiagem e, o que sobrar, com fita adesiva. Depois, descarta no lixo seco", indica Tatiana, da Purpurine. "O outro método é usar um filtro de pano para coar café no ralo do box do banheiro, vedar o entorno com adesivo e deixar ali ate acabar de tomar banho. Depois tem que esperar secar e descartar a purpurina que está nele no lixo seco também, de preferência o lixo de plástico para ir para a reciclagem."

(Por Carol Borges)

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