Camila Morgado emprestou seu charme e sensualidade para estampar a capa da revista "Top Magazine" da edição de julho deste ano. A atriz, que interpreta a rica Maria Angélica de "O Rebu", mergulhou em um ensaio inspirado na estética de Helmut Newton, usada também para construir a sua personagem na trama das onze da Globo.
Com look de Miki Shimosakai e Marcos Padilha, Camila volta a aparecer sensual lembrando uma das cenas que a fez parar nos assuntos mais comentados do Twitter, quando dançou só de calcinha em uma das cenas da trama.
Nas imagens feitas em um estúdio em São Paulo, a atriz veste preto, usa um chicote e até um tapa-olho para criar a atmosfera sexy exigida para os cliques. Em entrevista para a publicação, a falta de pudor é destacada pela atriz que faz uma análise sobre a sua personagem desinibida em "O Rebu".
"Essa energia da Maria Angélica é maravilhosa, porque ela é uma mulher muito segura e confiante, ela não tem nenhuma questão com seu corpo. Ela acha que está ótima e linda, e acaba atraindo esse apelo mais sensual", reflete.
Os ingredientes para formar o visual também incluíram renda, bota de cano alto e batom vermelho, além de um ar provocante. Qualquer semelhança com Maria Angélica não é mera coincidência e segue o perfil da personagem em "O Rebu".
"Maria Angélica tem outras questões, como se vestir com a roupa que está na moda, com o esmalte, com o cabelo. Tem uma cena que ela se preocupa até com a calcinha que vai por. É muito interessante construir um personagem assim. E ela não tem muito noção de limite porque foi muito mimada, vem de uma família muito rica e a mãe dela (Vera Holtz) é daquelas que bebe até cair. Os valores das duas são "vamos beber, vamos nos divertir, porque a gente vai morrer daqui a pouco!", analisa a atriz.
Intérprete de uma homossexual na minissérie "O Canto da Sereia", Camila refletiu sobre a aposta da TV em desmistificar a relação entre pessoas do mesmo sexo em novelas a exemplo do que aconteceu na novela "Em Família" entre as persoangens Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller).
"Fiquei muito contente de ter feito um personagem como aquele. Se você não faz mal ao outro, se você não agride o outro, qual o problema de viver sua sexualidade feliz, cara? Ser livre na sua sexualidade. É tão importante isso. Nada a ver esse tipo de preconceito. Você paga os seus impostos, é um cidadão normal, comum como todos os outros. Então ainda ter essa questão, é uma coisa que me entristece. É muito bom ter um espaço, principalmente na novela", acredita a atriz.