Em Nova York, Bruna Marquezine e Camila Coutinho se divertiram na festa Tommy X Lewis, que marcou o lançamento da coleção de roupas genderless do piloto de fórmula 1 Lewis Hamilton para a Tommy Hilfiger, na Semana de Moda de Nova York, na Public Arts, na noite desta segunda-feira (10). Com música latina no fundo, as duas mostraram o rebolado em vídeo pulicado no perfil da blogueira, que rendeu elogios à atriz. "Bruna, você não tem condições. Que cintura é essa?", questionou a influencer, exibindo a barriga sequinha da artista que estava a bordo de um cropped e calça de moletom.
Em recente Stories publicado em seu perfil do Instagram, a carioca esclareceu que está bem de saúde e satisfeita com a silhueta após internautas apontarem magreza em clique feito durante sua passagem pelo Festival de Cinema de Veneza. Aos fãs, ela ainda revelou que sofreu com a depressão por comentários ao seu corpo e recebeu ajuda do namorado, Neymar. "O que acontece muito é que uma vez diagnosticada com depressão, as pessoas falam: 'sai dessa, você vai ficar bem'. Esse é o pior conselho porque você quer sair dessa, só que você não sabe como. As pessoas diziam que minha vida era maravilhosa e eu pensava: 'é verdade, mas eu estou infeliz. Eu sou um lixo de ser humano, né, porque se minha vida é maravilhosa e eu estou assim... Ele era o único que não fazia isso. Ele falava: 'estou aqui, vamos conversar, você está melhor? O que você está sentindo?'. Isso é importante, porque às vezes nem a gente entende o que está sentindo. Não entendia porque eu estava tão infeliz, porque eu me olhava e não gostava de nada. A gente sempre foi muito amigo e ele foi uma das poucas pessoas que teve a sensibilidade de perceber que algo estava fora do comum. Ele sempre tentava ajudar, conversar, mesmo quando não estávamos namorando", contou.
Referência de estilo e beleza, Marquezine se preocupa ao falar com os fãs sobre o corpo, tentando não transmitir a imagem de "obcecada" com a aparência e dietas: "Não sei se passo essa imagem, mas tento ao máximo não passar. Principalmente porque falo para um público muito jovem, meninas mais novas que eu, que estão em um momento em que se quer fazer parte e se sentir aceita por um grupo, um momento onde se julga muito - a si mesma e aos outros -, então tento não vender isso. Estamos vivendo essa era de aceitação, que é muito importante. Busco saúde e me olhar no espelho e me sentir bem, sem a comparação [com outras mulheres]".
(Por Rahabe Barros)