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Após enfrentar depressão e distúrbio de imagem, Bruna Marquezine refletiu sobre padrões de beleza e autoaceitação em passagem por um evento promovido pela Head & Shoulders, nesta segunda-feira (27). Em entrevista à revista "Glamour", a atriz assumiu que ainda tem dificuldades para lidar com o corpo: "É uma novidade para todas as mulheres. Sinto que ainda tenho que lutar contra alguns impulsos meus. Temos tanta coisa enraizada, uma cobrança pela aparência, essa coisa de tentar se encaixar em um padrão de beleza. Para isso, estamos juntas, dando força uma para a outra".
Segundo Marquezine, ainda há muito para enfrentar e desconstruir: "Falo muito disso com minhas amigas. Antigamente eu gostava de mim quando estava de um jeito ou de outro, mas não é assim. Ficamos numa loucura de se enganar e não valorizar o que temos de único. Sempre que eu paro para pensar, vejo que as pessoas que chamam a atenção para mim são aquelas que têm um jeito de falar diferente, algo especial... É uma luta diária se olhar no espelho e se aceitar, olhar o cabelo, o corpo... e gostar". Os comentários negativos nas redes sociais podem afetar a aceitação e a atriz reprovou algumas declarações no Twitter: "Vi muita gente falando mal de mim sem me marcar. Eles acham que eu não leio, mas eu leio sim. A gente tem que tomar cuidado com o que falamos das pessoas. Os internautas que falam de mim precisam começar a pensar se eu estou feliz com o meu corpo em primeiro lugar".
Irmã mais velha de Luana Marquezine, que adotou franja recentemente, a famosa disse que tenta ser um exemplo para a adolescente: "A melhor maneira de influenciar as meninas mais novas é com o exemplo. Eu tento não me cobrar em relação ao que minha irmã ou outras meninas vão pensar, tento ser autêntica e ser verdadeira. Trocamos muito mais com exemplos reais. Não adianta eu chegar falando de feminismo em casa e fazer diferente na rua. Acho que quando ela me ouve falando bem de outras mulheres, me policiando para não julgar ou criticar outra mulher que pode me ameaçar, ela enxerga de outra forma".
(Por Tatiana Mariano)