Já não é de hoje que famosas nacionais e internacionais têm apostado em laces como truque de beleza para renovar o visual. O assunto ficou bastante em alta quando Marina Ruy Barbosa chocou os internautas ao surgir com cabelo platinado nas redes sociais, uma mudança feita especialmente para uma campanha da marca de automóveis Renault. Além da ruivinha, outras famosas, como Anitta, Kim Kardashian, Pabllo Vittar e mais celebs já falaram abertamente sobre o uso da técnica. Mais recente, Ana Hickmann usou full lace de 1.10 metro para gravar o especial da Record, enquanto Isis Valverde apostou em modelo pixie cut para um baile no fim do ano passado. Já no Carnaval 2020, Claudia Leitte surpreendeu com madeixa superlonga e em tom castanho para agitar seu trio em São Paulo.
"A razão para as mulheres apostarem tanto nas perucas é pelo fato de enxergarem no acessório uma forma de mudar o visual e brincar entra as múltiplas versões de si mesmas", explica Daniela Fiszpan, diretora de Estilo da Fiszpan, marca que há 85 anos é especializada nas madeixas. Ao Purepeople, a especialista explica cada uma delas e conta que existem varias subdivisões e qualidades de perucas sintéticas. "Na Fiszpan as fibras sintéticas são de última geração, fáceis de lavar e secar, apenas com shampoo e condicionador, retomando ao penteado inicial sem uso de secador. Os modelos sintéticos tem telas transparentes que reproduzem perfeitamente o couro cabeludo (full lace), além de serem anti-alérgicas e ventilados para o melhor conforto no dia a dia. Com a manutenção adequada podem durar até 6 anos", explica.
Diferentemente dessa, as perucas de cabelo natural humano possuem uma qualidade superior e, por isso, costumam ser um pouco mais claras: "É preciso estar atenta ao processo de construção das perucas, pois quando mal finalizada o efeito não fica natural na cabeça. A versão de cabelo humano tem uma duração de aproximadamente 5 anos".
A lace manual são mechas de cabelo que são costuradas com a mão, um trabalho que requer muito cuidado. "É mais minucioso e demorado. As perucas feitas à mão costumam ser feitas sob medida e com modelagem que permite repartir o cabelo para qualquer lado, garantindo mais naturalidade", afirma. Já na máquina, são as sintéticas. "De qualquer forma, naturais ou não, o cabelo é costurado na touca em uma única direção, e isso faz com que o efeito não seja tão natural assim", aponta. De acordo com Fiszpan, a Full cap trata-se de fios costurados em uma touca e que cobre completamente o cabelo. "A vantagem são cabelos muito mais volumosos e a desvantagem é que o couro cabeludo não respira tanto, podendo causar calor na cabeça", explica.
Conhecida também como "touca aberta", a open cap costura o cabelo em faixas, o que permite que fique um pequeno espaço entre uma mecha e outra, permitindo que o couro cabeludo respire. "Nesta classificação entram também as perucas de franja, rabo de cavalo e mechas que cobrem apenas uma parte dos fios", indica. Dona do álbum "Kisses", Anitta apareceu com perucas de franja em algumas personagens de seus clipes. A lace front é um método que possui malha de renda fina na linha da frente do cabelo, mais fácil de manusear. "Esta parte frontal normalmente é colada na testa fazendo com que a transição para a pele seja mais suave", conta ela, entregando que a full lace é a versão mais flexível e natural de todas: "pode ser usada até para fazer coques e rabos de cavalo. Os fios no topo são individuais, puxados através do tecido da touca".
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(Por Rahabe Barros)