Mesmo com as reclamações sobre o clima de "paz e amor" na casa, o "BBB 22" conseguiu ser estendido (+ confira novidades sobre a Prova do Líder, que acontece hoje), mas a Globo já estarianos preparativos para a próxima edição, a segunda sob o comando de Tadeu Schmidt, que triplicou o salário na função. Segundo reportagem publicada pelo portal "Na Telinha", uma pesquisa com o perfil das pessoas que votam nos Paredões do reality teria acendido um alerta vermelho na emissora.
A publicação afirma que o suposto levantamento concluiu que a maioria dos votantes são jovens, brancos, de classe média alta e mulheres, em suma, pessoas que acompanham o reality também através das discussões e dos recortes que repercutem nas redes sociais.
Em nota, a Globo informou que desconhece a pesquisa citada, "assim como as suposições levantadas".
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Porém, ainda de acordo com a publicação, uma das alas da Globo defenderia o fim do "Camarote", grupo de pessoas já famosas do "BBB". Com milhões de seguidores, eles conseguem mobilizar os fãs e a classe artística e promovem grandes mutirões (muitos deles, em parceria com outros famosos) nas redes sociais, o que pode gerar um resultado que não condiz com os rumos do jogo.
Além disso, o medo do cancelamento e da derrocada na carreira artística também tem prejudicado o jogo e inibido até os "Pipocas", conforme apontou o portal.
O medo seria de que os resultados, baseados na forte influência desse público das redes, desagradem o "povo do sofá", telespectadores, geralmente, mais velhos, que assistem ao programa apenas pela televisão, sem influências externas. Isso poderia afastar estes fãs mais tradicionais do "BBB", o que prejudicaria a negociação com grandes marcas que possuem nichos mais amplos.
Entre os que defendem a permanência do "Camarote", houve a sugestão de que artistas da Globo evitem declarar torcida para participantes. Segundo a publicação, as decisões só serão tomadas oficialmente com o fim do "BBB 22".