Babi Rossi quer novos desafios. Após quatros anos como assistente de palco do "Pânico na Band", a loira pediu desligamento do programa e está lançando sua carreira como cantora. Inspirada em Beyoncé, Katy Perry e Britney Spears, ela vem divulgando sua primeira música: "A revanche da piriguete". "Sempre gostei de cantar e esse projeto surgiu há quase dois anos. Com a saída do programa, retomei o plano e voltei à aula de canto", diz Babi.
Em entrevista ao Purepeople, a ex-panicat comenta sua saída do humorístico, seu namoro de nove meses com Olin Batista, filho de Luma de Oliveira e Eike Batista, a relação que mantém com os sogros, os rumores de gravidez e relembra a ocasião em que raspou os cabelos, citando a polêmica envolvendo Marina Ruy Barbosa. "Se ela tivesse raspado, ficaria super bem conceituada. Panicat, não".
Purepeople: Algumas pessoas criticaram sua apresentação no "Agora É Tarde". Disseram que você parecia perdida no palco. Como lida com esses comentários?
BR: A participação aconteceu logo após minha chegada de Miami. Um dia antes, me encontrei com os bailarinos pela primeira vez e ensaiamos. Foi algo não tão preparado. Tenho muito para aprender, cantar na TV é algo novo para mim, mas as pessoas sempre criticam. Não vou agradar a todos, mas, com certeza, alguém vai gostar do meu trabalho.
Purepeople: A música tem uma parte que diz: "Só porque sou muito sexy, não venha me chamar de periguete. Tenho substância". É um recado?
BR: Me chamavam de burra porque era panicat. Quero mostrar o contrário. As pessoas me julgam porque sou sensual e gosto de cuidar do meu corpo. Minha música tem uma história e mostra que você pode ser sensual com postura. Andar com uma calça mais justa, mas saber andar e falar. O que importa é o caráter.
Purepeople: A Luma de Oliveira deve ter passado pelo mesmo preconceito no início de sua carreira. Ela te dá alguma dica?
BR: A Luma é super legal, acolhedora, conversa muito comigo. Ela ouviu minha música e gostou muito. Diz que não devo ligar para as críticas, que esse é o essencial. A Luma é uma inspiração para minha carreira pela forma que conduziu a sua. Devemos dormir com ideias e acordar com atitudes.
Purepeople: E o Eike? É um bom sogro?
BR: Não tenho muito contato com ele. Sua vida é muito corrida. Mas, quando o encontro, ele me trata muito bem e apoia o meu namoro com o Olin.
Purepeople: Em nove meses de namoro, o que você aprendeu com o Olin?
BR: Muita coisa. Cada um pensa de um jeito e fomos nos ajeitando. Ele me supreendeu por causa da idade. Vai fazer 18 anos em dezembro, mas é muito maduro. É meu companheiro, a gente troca muita ideia sobre trabalho e ele me passa segurança.
Purepeople: Quem é mais ciumento?
BR: Nenhum dos dois. Ele é DJ, toca em balada. Muitas mulheres chegam perto, querem tirar foto, dão em cima. Mas eu fico na minha. Respeito o trabalho dele, como ele respeita o meu. Somos tranquilos.
Purepeople: Como reagiu aos boatos de que estaria grávida dele?
BR: As pessoas gostam de falar. Sou uma pessoa conhecida e essa é a consequência. No dia que eu estiver grávida, vou espalhar a notícia. Mas acho que esse boato surgiu porque as pessoas achavam que eu não teria coragem de sair do "Pânico". Pensaram que eu só deixaria o programa se estivesse grávida.
Purepeople: O Olin te pediu para deixar o "Pânico"?
BR: Não! Ele sempre me apoiou em tudo. Na verdade, era eu quem reclamava. Dizia que não estava feliz. Mas ele nunca teve preconceito com minha participação no programa. Ou melhor, sendo sincera, antes de me conhecer, ele tinha, sim. Mas depois viu quem é a Babi Rossi, não a panicat.
Purepeople: Mas a exposição dele contou a favor na hora de você tomar sua decisão? Você pesou isso também?
BR: Claro. Eu o respeito. Se tenho que fazer algo que vai denegrir minha imagem e vai respingar na do meu namorado, não vou fazer. Não quero que ele ouça piadinhas maldosas e sem fundamento, como "lá vai o cornão". É meu namorado.
Purepeople: Você já disse em entrevistas que deixou o "Pânico" porque não tinha novos desafios no programa. Não pensou em ser repórter, como aconteceu com a Nicole Bahls?
BR: Quando estou num trabalho, visto a camisa para ser reconhecida. Os meus chefes têm que enxergar isso. Como não enxergaram, segui o meu caminho. Cheguei para o Alan (Rapp, diretor do programa) e disse que não estava dando mais para mim, que meu tempo já tinha dado e agradeci a oportunidade. Quero ter meu espaço. Se não tive ali, posso ter em outro lugar.
Purepeople: Hoje, você se arrepende de ter raspado o cabelo?
BR: Não me arrependo porque fiz sem esperar nada em troca. Faria novamente, mas confesso que não gostei muito do resultado quando vi pela primeira vez. Depois me acostumei. Mas, na primeira oportunidade que tive para colocar megahair, eu fui. Quis cabelão de volta. Para o trabalho que faço, fica melhor.
Purepeople: A Marina Ruy Barbosa não quis raspar o cabelo. O que achou?
BR: Cada um faz o que quer, o que se sente bem. Se ela não foi corajosa, tudo bem. E olha que ela foi trabalhada psicologicamente para aquilo porque seria para a personagem dela. E eu? Foi na hora, nada combinado. Se a Marina tivesse raspado, ficaria super bem conceituada. Panicat, não. Disseram que ganhei dinheiro e não ganhei nada.
(Por Anderson Dezan)