A vida amorosa de Ayrton Senna tem sido revirada nos últimos dias após o lançamento da série documental da Netflix. Em entrevista à repórter Lisa Gomes, o jornalista Luiz Andreoli, que foi amigo pessoal do piloto, deu uma opinião polêmica sobre o namoro com Xuxa. Para ele, o relacionamento foi uma estratégia de marketing.
"Foi mais um marketing, tinha para os dois lados, ele também era um cara muito marketeiro e ela também. Ele foi muito mais apaixonado pela Adriane [Galisteu], ela foi muito mais importante pra ele no final da vida, todo mundo disse que ele tava muito mais leve. Isso acho que assustou um pouco a família, parece que ele tava saindo um pouco do ambiente familiar para viver com ela, acho que ele queria mesmo casar com ela", afirma.
Luiz também relembrou os rumores de que a família de Senna estaria investigando Galisteu, que aparece em apenas dois minutos da série documental. Na véspera da morte do piloto, o irmão dele, Leonardo Senna, levou uma fita com uma conversa da então modelo com um ex-namorado. A história do grampo telefônico foi revelada no livro "Ayrton, o Herói Revelado", escrito pelo jornalista Ernesto Rodrigues e publicado em 2004.
"Dizem que ele soube naquele dia [da morte], que um dos irmãos levou um dossiê pra ele, uma fita, falando de coisas da Adriane, de telefonemas que eles gravaram. Isso é uma das vertentes que eles falaram. Que ela namorava com outro cara, que era o ex-namorado, que falava com ela. Insinuando que ela estava traindo, eu não sei da história, eu sei que essa história é verdadeira porque me contaram e eu conheci o irmão dele, Leonardo, que é o cara que me falou", relata.
Ainda segundo o livro, o registro foi feito pelo grampo do apartamento de Senna em São Paulo. O ex de Galisteu zombava de Ayrton e dizia que "era melhor de cama que ele". No entanto, o teor da conversa não indica que os dois ainda mantinham um relacionamento e, na gravação, ela não concorda com a afirmação.