Marcos Pasquim confessou para Cissa Guimarães no programa Sem Censura, da TV Brasil, em 1º de maio, as dificuldades que passou para terminar as gravações da novela 'Kubanacan', em 2003.
"Eu fiz Kubanacan inteira com síndrome do pânico", ressaltou. "Como você conseguiu?", perguntou a apresentadora Cissa Guimarães. "Na metade de 'O Quinto dos Infernos' (2002) eu tive pânico", relembrou ele, que disse ter 'tomado uns negocinhos', em tom de brincadeira, após se consultar com um psiquiatra e iniciar um tratamento.
"Me tratei. Fiquei quatro anos tomando remédio, depois eu fui desmamando dos remédios e hoje em dia eu não tomo mais nada", contou ele. "Na época, foi excesso de trabalho. Eu trabalhava demais, era muita coisa", admitiu.
Cissa perguntou se a exposição midiática contribuiu para o distúrbio. "Ah, sim, junta tudo. Foi um período de muito trabalho e estresse", pontuou. "A primeira coisa que a fama faz é acabar com a liberdade."
A apresentadora perguntou como ele está agora, e o artista respondeu que está 'tudo sob controle'. "Eu tô praticando meu ócio criativo", brincou o artista. "Sim, é necessário, quanto mais para nós artistas", acrescentou.
"Eu não tinha vida. Eu comia e respirava a novela. Fazia vários personagens. Contracenei com quase todo o elenco da Globo e estava sempre fugindo da polícia, fazendo cenas de ação", lembrou um dos maiores 'descamisados' das novelas em entrevista a Patrícia Kogut quando a trama de Carlos Lombardi entrou no catálogo do Globoplay.