Há dois anos, o ator Song Jae-rim, astro dos doramas sul-coreanos, fez um pedido de como gostaria que fosse o seu funeral. O artista de 39 anos foi encontrado morto em seu apartamento nesta terça-feira (12) e segundo a investigação preliminar estava descartada a hipótese de assassinato. Essa possiblidade é reforçada por uma carta de duas páginas deixada por Song.
Em entrevista ao MK Studio na época das filmagens de "Hello", o sul-coreano manifestou desejo de uma cerimônia fúnebre bem alegre e com direito a bebida. "Isso pode soar superficial, mas quero que as pessoas bebam champanhe no meu funeral. Um funeral festivo está na minha lista de desejos", cravou.
Esse desejo foi manifestado pelo jornalista e apresentador Marcelo Rezende (1951-2017), cujos filhos fizeram um brinde durante seu velório após perderem o pai, vítima de um agressivo câncer no pâncreas e fígado.
Já em outro momento da conversa, Song Jae-rim disse que pensaria nos pais ao morrer, porém frisou que só poderia perder a vida depois que enterrasse os genitores. O astro dos doramas fez ainda uma reflexão envolvendo carreira e idade.
"Chega um momento em que você sai dos holofotes, envelhece, e, como um ator que está perto dos 40, estou nesse processo de reflexão e tentando várias coisas. Todos estamos nos esforçando. O tempo passa, enfrentamos as dificuldades de peito aberto e, por isso, talvez possamos viver de maneira mais leve", afirmou.
Enquanto o universo dos doramas se despede de Song Jae-rim, no Brasil a música perdeu mais um de seus gigantes. Agnaldo Rayol morreu de forma trágica, aos 86 anos, semana passada após acidente doméstico. Em entrevista, a afilhada do cantor relatou a presença de muito sangue no banheiro, onde houve a queda.
"Não tinha nada na frente, não tinha obstáculo, não tinha nada. Ele caiu completamente, estirado ao chão", relatou Vanessa Guimarães, acrescentando que o padrinho já havia tido outras quedas, em uma precisou passar por cirurgia na perna.