Após vencer um câncer de mama, Suzana Gullo lembrou sua luta contra a doença. Em entrevista para Mariana Kupfer no YouTube, a empresária contou que o marido, Marcos Mion, foi o primeiro a notar que ela estava com um nódulo no seio. "Eu descobri em janeiro de 2016. Foi o Marcos que descobriu. Eu tinha dormido na cama antes dele, estava com roupa de academia. Tinha feito academia em Miami (nos Estados Unidos), a gente tava lá. Ele me viu na cama, foi me ajeitar, não quis me acordar. Ele tirou meu top, que aperta muito, na hora que ele tirou ele sentiu um carocinho. Eu acho que foi um anjo porque era muito pequeno. Eu não senti. Quando acordei, ele perguntou se eu já tinha. E eu nunca tinha sentido nada parecido. Só sei que liguei para o meu ginecologista e falei. Ele disse que podia relaxar, para curtir a viagem. Não curti, 10 dias tensos. Quando voltei, fui direto nele (no médico). Quando chegou o resultado eu já sabia que ia enfrentar algo parecido", disse a mulher do apresentador, com quem tem Romeu, de 13 anos, Donatella, de 9, e Stefano, de 8.
Suzana falou também sobre outros obstáculos que ultrapassou. "Eu era uma pessoa antes e outra melhor depois. Em todos os aspectos. Me cuido mais, cuido mais de quem eu amo, dou valor nas pequenas coisas, tenho outro olhar para meus filhos, marido e todos que amo. Aprendi a ter essa paz dentro de mim. Nada vem por acaso, problemas existem para que a gente supere", comenta.
Durante o papo, Suzana relatou ainda qual foi a reação do casal ao descobrir que o primogênito é portador de espectro autista. Filmado dançando com o pai, o menino já foi vítima de preconceito em um aeroporto. "Não foi algo que descobrimos do dia para o noite. Ele foi tendo pequenos atrasos e a gente levou em médico, outro. O diagnóstico dele foi só aos 7 anos. Até lá, os neurologistas falavam que podia ser só um atraso que ele ia correr atrás. Fomos estimulando, mas a gente sempre soube mesmo. Mas, assim como o câncer, eu esperei muito para tornar público. Eu, Suzana, não lido bem com a piedade dos outros. Me faz mal. É diferente da compaixão. Piedade as pessoas sentem pena. Isso foi diagnosticado com 7 anos, mas foi muito tranquilo para mim. Não tive problema com isso, nem eu e nem o Marcos", afirmou.
Por fim, Suzana destacou a importância de dar atenção a cada herdeiro individualmente: "Eu tenho um irmão especial, quando eu tinha 15 anos ele sofreu um acidente e ficou tetraplégico, ele tinha 18 anos. Como eu já tive isso na minha vida, sei a importância de dar atenção para os outros e tento fazer isso. Uma vez por semana a gente leva os dois menos para jantar, aquele momento só nosso, para conversar com eles, é importante esse contato. E tenho momentos na semana com cada um. E viagens também viajamos com cada um uma vez por ano".
(Por Patrícia Dias)