Na semana em que Daniella Perez completaria 52 anos, Gloria Perez concedeu uma entrevista à revista "Marie Claire" para comentar a repercussão da série "Pacto Brutal", que expõe os detalhes chocantes do assassinato da atriz, há quase 30 anos.
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Para Gloria, a história não está sendo recontada e, sim, contada. "É a primeira vez que se dá voz aos autos do processo que condenou os dois assassinos por homicídio duplamente qualificado", pontuou.
Sobre os assassinos - um deles chegou a pedir desculpas para a Gloria recentemente, a autora não acredita que eles possam ter mudado. "É claro que as pessoas podem ser recuperadas. Mas isso não inclui os psicopatas. Não se tem notícia de psicopata recuperado. E Paula e Guilherme são psicopatas de carteirinha", alegou.
Gloria não esconde, também, o temor por Paula Thomaz, que, nos últimos anos, tem tentado emplacar a filha no meio artístico. "Me assusta que Paula Peixoto (ex Thomaz) venha tentando se imiscuir no meu meio de trabalho. Todos sabemos do que ela é capaz. Convém manter distância", disse.
Gloria, que já havia destacado que o único empecilho para a realização da série seria entrevistar os assassinos, voltou a justificar a ausência do ex-casal em "Pacto Brutal". "O que eles disseram para se defender, antes e durante o julgamento, está na série. Ouvi-los agora para quê? Para perguntar como estão passando? Não faz sentido dar palco a psicopata", explicou, ainda em entrevista à Marie Claire.
A autora ainda destacou a importância da série da HBO Max na construção da memória coletiva sobre o assassinato de Daniella. "A opinião pública sempre foi solidária a Daniella, a nossa família. Tanto é que, em apenas 3 meses, numa época sem internet, conseguimos 1.300.000 assinaturas para mudar a lei. O que mudou é que o documentário tirou o crime do terreno da ficção e devolveu ao real. As pessoas puderam entender o que antes ficava confuso", frisou.