Antonia Fontenelle ainda colhe os louros do sucesso da revista "Playboy" de julho com seu ensaio nu. Por enquanto, o número oficial de vendagem não foi divulgado, mas notícias veiculadas na imprensa dão conta que, só nas duas primeiras semanas, mais de 500 mil exemplares teriam sido vendidos. O número já deixaria a atriz em segundo lugar no ranking das dez capas mais vendidas dos últimos cinco anos.
"Eu sabia que podia dar muito certo, mas, sinceramente, não esperava essa repercussão toda. Foi uma surpresa muito agradável. Pra mim e para a 'Playboy', obviamente", avalia Antonia, em conversa com Purepeople. "Essa revista não teve repercussão apenas pelo corpo, pela mulher bonita que estava ali. Foi pela Antonia. As pessoas têm curiosidade sobre mim".
Para a atriz, o interesse do público sobre ela é gratificante. "Há atores que fazem novela das oito e, quando a história termina, ninguém sabe o nome. Sempre briguei quanto a isso. Sempre lutei para que as pessoas soubessem quem é a Antonia. Para uns, a curiosidade é fruto de admiração, para outros, é despeito. Somos amados e odiados pelo mesmo motivo", avalia.
Segundo a artista, o assédio masculino também aumentou sobre ela após o ensaio nu. E ele deve aumentar, já que a atriz também vai estampar uma edição especial da "Playboy" que chegará às bancas neste mês, com fotos inéditas. "O assédio cresceu, mas ele é a distância. Pelas redes sociais, torpedos, e-mails. Chegar perto, não chegam", conta, rindo.
Para a atriz, sua personalidade forte, sem papas na língua, assusta os homens. "Eles não gostam disso. Homem gosta de bonequinha de luxo, de dar as cartas. Mas não sou esse tipo de mulher. Minha filosofia é: amar é deixar ele pensar que ele manda", diz, completando que o sexo masculino não precisa ter medo dela.
"Quando fecho com alguém, sou a maior parceira do mundo. A minha felicidade é ver o outro feliz. Eu me realizo na felicidade do outro. Por isso não me envolvo com qualquer um. Não troco de namorado como quem troca de roupa".
Recentemente, o programa "Pânico na Band" investiu em um quadro que mostra o humorista Eduardo Sterblitch tentando conquistar Antonia. Ela já esclareceu que tudo não passa de uma brincadeira. Mas outros pretendentes podem ter esperanças ou a atriz ainda vive o luto da morte do diretor Marcos Paulo (ocorrida em novembro do ano passado)?
"A perda é eterna. Não tem jeito. A dor vai minimizando com o tempo, mas não diria mais que estou no luto", conta. "Essa coisa de estou fechada para balanço não é verdade. Nunca estou fechada para nada, mas ninguém ainda me disse nada. À medida que me disser, que me olhar no olho, pode acontecer. Tudo parte de um olhar. Se eu enxergar algo naquele olhar, se eu enxergar uma vida através dele, isso vai me fazer chegar até a pessoa para conhecer o resto", conclui.
(Por Anderson Dezan)