A tatuagem íntima de Anitta, feita "no tororó", como ela mesma frisou, voltou ao centro das discussões depois dos comentários do cantor Zé Neto, dupla de Cristiano. A declaração gerou uma onda de protestos que resultou em investigações a respeito dos cachês de artistas sertanejos pagos com dinheiro de prefeitura (+ entenda mais sobre o caso). Considerada a pioneira do feminejo, Roberta Miranda saiu em favor da funkeira nesta polêmica.
"Vou estar sempre de mãos dadas com ela. Por que criticar a Anitta? O corpo é dela, a vida é dela, ela faz tatuagem onde ela quiser", disse Roberta, em entrevista ao Splash, do UOL. A sertaneja destacou que existe inveja em torno de Anitta pelo fato de ela ser uma excelente marqueteira.
"Alguns machistas de m*rda querem que ela seja enterrada num buraco, mas ela sempre se recupera. Uma mulher de sucesso incomoda os homens, eles ficam acuados", bradou Roberta.
A veterana também enalteceu cantoras como Anitta, Luísa Sonza e Ludmilla, que cantam sobre a independência e a liberdade sexual das mulheres. "Acho maravilhoso que elas falem de tudo. A mulher hoje é independente, mas o homem quer que ela dependa deles. Temos que ligar o botão do 'f*da-se'. Nem para ter filhos precisamos mais dos homens", ponderou.
Com 37 anos de carreira consolidada, Roberta não baixou a cabeça e precisou enfrentar o machismo da indústria musical para despontar no mercado. "Era 100 vezes pior quando comecei. Cada homem que me olhava com desdém, me chamava de 'paraíba' ou 'jacu', eu me provava pelo talento", celebrou a artista, ainda em entrevista ao Splash.
Com um discurso sempre a favor das mulheres, Roberta não se incomoda com rótulo de feminista: "Se ser feminista é não deixar que a mulher apanhe ou permitir que ela se sobressaia em qualquer área, eu sou. Sou a favor da mulher".