Anitta é só alegria com o lançamento do projeto "A Favela Love Story", que chegou às plataformas digitais nesta quinta-feira (17). No entanto, meses antes, a cantora viveu uma série de complicações de saúde, como uma cirurgia para tratar endometriose e a luta contra o vírus Epstein-Barr. Em coletiva de imprensa, que contou com a presença do Purepeople, a estrela revelou que o momento conturbado fez com que ela corresse atrás de gravar seu novo álbum.
"Eu comecei a fazer esse projeto realmente enquanto estava doente. Eu estava achando tanto que ia morrer que eu falei: 'não aceito morrer e não fazer o álbum dos meus sonhos'. Aí fui fazendo doente mesmo. Cuidei de mim e consegui ficar bem", revelou a cantora.
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Depois de lidar com a saúde frágil, Anitta garantiu que mudou seu modelo de trabalho. "Eu tô aprendendo a trabalhar mais plena, com calma, tranquila. Antes, eu ficava numa agonia, tudo tinha que sair perfeito, e não muda nada isso. Sair um problema ali, outro acolá... Eles iam acontecer de qualquer maneira, a diferença é como a gente leva. Hoje em dia, eu tô bem mais leve. Tá tudo bem. Tudo acontece como é pra acontecer, como é pra ser", refletiu.
"A Favela Love Story" é a primeira parte do sexto álbum de Anitta, que deve se chamar "Funk Generation". A ideia da artista é apresentar para o mundo, através de faixas em inglês e espanhol, o ritmo carioca que a consagrou como o maior ícone pop do Brasil nos últimos anos.
A cantora admite as dificuldades de fazer funk em língua estrangeira, tanto para o público internacional quanto para os brasileiros, que pouco consomem músicas em inglês e espanhol, mas não se desanima diante de um possível baixo sucesso comercial.
"É experimentando mesmo, sem medo de errar, sem medo de fracassar, sem medo dos resultados não serem tão incríveis. Tem que acreditar no taco e na estratégia e segui-la até o fim. A pessoa que quer se arriscar na carreira internacional não pode ter medo. Não pode ter medo do fracasso, não pode ter medo de dar errado, de se reinventar ou voltar atrás. Tem que ser uma pessoa livre dos julgamentos", defende Anitta.
Brasileira pioneira em diversos feitos, Anitta se mostra contente com o que conquistou no mercado internacional e busca uma carreira estável, o que nem sempre dá a garantia de grandes picos.
"Eu considero que eu já conquistei [o espaço internacional], agora, é só dar continuidade. As pessoas têm uma falsa ilusão de que o sucesso é estar no topo o tempo inteiro. Pra mim, não. Alcança o topo, desce um pouco, faz outras coisas, volta. 'Vai, Malandra' e 'Downtown' foram globais, fiz alguns remixes que bombaram, 'Envolver'... É um caminho, é uma carreira", defendeu.