Animada com o novo projeto, Anitta mostrou sua preparação para fazer a primeira dublagem do desenho animado "O Clube da Anittinha". Produzindo um DVD em animação com histórias e músicas voltadas para o público infantil, a cantora mostrou os bastidores das gravações nesta quarta-feira (9). "Gente, hoje é um dia muito especial para mim! Estou muito animada porque eu vim aqui hoje dublar o meu desenho. Eles já trouxeram de surpresa para mim coisas do desenho pronto! Eu não posso entregar demais, é só um gostinho para vocês ficarem ansiosos. O Clube da Anittinha está quase pronto! Só falta eu colocar a voz, dublar a minha Anittinha conversando", disse no Stories do Instagram.
Antes de se apresentar no festival "Primavera Pop", Anitta conversou com o jornal "El País" e falou, na última semana, sobre as dificuldades que enfrentou na carreira por ser mulher. "Como mulher, tudo é mais difícil para mim. Não podemos fazer o que queremos. Tudo é mais difícil. Tenho minha empresa, meu escritório. Quando comecei minha carreira por conta própria muitas pessoas me disseram que isso não funcionaria. Por quê? Por ser mulher? Por saber dançar? Por que eu posso ser inteligente e dançar bem? Me criticam mais por ser mulher e jovem. O vídeo 'Vai Malandra' é a essência brasileira. Me inspirei em vivências da minha juventude", comentou a brasileira, elogiada pela imprensa local.
Em abril, Anitta também foi entrevistada durante palestra na Universidade de Harvard e defendeu o funk carioca: "Antes de cantar, eu nunca tinha ido à zona sul do Rio de Janeiro. Então é muito difícil você cantar o 'barquinho vai, a tardinha cai' se você nunca viu essas coisas. O funkeiro canta a realidade dele. Se ele acorda, abre a janela e vê gente armada e se drogando, gente se prostituindo, essa é a realidade dele. Para mudar as letras do funk, você tem que mudar antes a realidade de quem está naquela área. Na favela, você fica sem oportunidade. Você chega na escola pública, principalmente agora com aprovação automática, você sai e não tem previsão de futuro. Não estou dizendo que o funk é a salvação da pátria, mas eu conheço inúmeros funkeiros, inclusive que eu ajudei, que antes eram traficantes, se drogavam".
(Por Patrícia Dias)