Angélica, sem contrato com a TV Globo desde o fim do programa "Estrelas", voltará ao trabalho em um filme! A apresentadora vai atuar no longametragem "De perto ela não é normal", escrito por Suzana Pires em uma adaptação de seu monólogo. Na história, a mulher de Luciano Huck, com quem curtiu viagem de férias com os filhos ao Havaí, nos Estados Unidos, vai interpretar Rebecca, a amiga de Suzie, personagem da protagonista vivida por Suzana. O filme começou a ser rodado nesta sexta-feira (10).
Além de Angélica, que trabalhou no cinema pela última vez em 2009 no filme infantil "Xuxa e o Mistério de Feiurinha", Ivete Sangalo também vai voltar a se aventurar como atriz. A cantora de axé, dividida entre os compromissos profissionais e os cuidados com os filhos Marcelo, Marina e Helena, vai arrumar mais um espaço em sua agenda para se dedicar às filmagens da comédia produzida pela Globo Filmes. Na TV, Ivete interpretou a cafetina Maria Machadão na telenovela "Gabriela", em 2012, e, no cinema, ela viveu a mocinha Estrela no filme "Simão, o Fantasma Trapalhão", em 1998, escrito por Renato Aragão. A cantora paraense Gaby Amarantos - que exibiu corpo nu ao completar 40 anos -, e os atores Marcelo Serrado, Samantha Schmütz, Marcos Caruso, Ricardo Pereira, Heloísa Perissé, Laura Cardoso e Arthur Aguiar também vão integrar o elenco com outros personagens e Thalita Rebouças, David Brazil, Lenny Niemeyer, Tati Quebra Barraco, Dadá Coelho, Fafá de Belém e DJ Zé Pedro vão viver eles mesmos na história.
Suzana Pires, atualizando o roteiro da protagonista para uma mulher de 42 anos - sua idade atual - casada e com duas filhas, conta o que a motivou a produzir o monólogo. "Estava com a necessidade de falar sobre como é difícil para uma mulher escolher uma trajetória própria, sem ser a trajetória que já te apontam como a certa. Eu estava em uma idade que eu estava escolhendo não me casar, estava escolhendo um monte de coisas que eram diferentes do que a maior parte das mulheres fazia, então eu queria escrever sobre isso. A gente é muito exigida de ser bem sucedida, magra, inteligente, a mulher perfeita, e eu quis fazer uma crítica a isso, mostrar que o 'chegar lá' não é o que os outros apontam, mas o que você quer definir para si mesma", conta a roteirista do filme.
(Por Carol Borges)