Sempre compartilhando momentos ao lado dos filhos em suas redes sociais, Angélica , apresentadora do "Estrelas" há 10 anos, vê refletida na maternidade o passar dos anos. "Só percebo que passou esse tempo porque eu tive três filhos (risos). Parece que foi ontem. É muito gostoso fazer esse programa. Vejo que existe um carinho de todos que estão ali e acredito que o público sente isso", contou a loira em entrevista ao jornal "Extra" neste domingo (24).
Ao falar dos três filhos, Joaquim, de 11 anos, e Benício, de 8, e Eva , de 3, ela se derrete. "É um amor louco, uma entrega! É muito mais do que eu pensava. Não sou daquelas que só mandam fazer coisas. Sou bagunceira, parceira, adoro brincar com eles", contou a mãe-coruja, que adora fazer programas em família.
E se os dois meninos são tímidos, Angélica admite que a caçula, Eva, tem tudo para seguir a carreira artística. "Comecei a trabalhar cedo, mas era tímida. Eva sou eu grande. Tenho até medo de falar e o universo escutar. Adora foto, ama se produzir...", explicou a apresentadora, que no próximo mês celebra um renascimento, após o acidente aéreo que envolveu toda a família.
Ao falar dele atualmente, a loira enxerga como uma experiência fortalecedora. "Começamos a ter um olhar que não tínhamos antes, a dar importância ao que realmente vale a pena. É uma gratidão com a vida, uma alegria de estar aqui", explicou.
Sucesso no casamento e análise desde 22
Casados há mais de 11 anos, Angélica e Luciano Huck são considerados um dos casais-modelos no mundo dos famosos. O segredo para isso é a diferença da personalidade dos dois. "Nós somos muito diferentes. E, ao mesmo tempo, nós nos completamos. Dizem que é preciso curtir as mesmas coisas para dar certo, mas não é o nosso caso. Eu aprendo a gostar das coisas dele, e ele, das minhas. É enriquecedor", comemora a artista, que faz questão de aproveitar os momenros de folga ao lado da família.
Para compreender melhor a si mesma e o que a cerca, Angélica optou por fazer análise desde os 22 anos. "Precisava entender a minha história, porque você é amada e odiada. Chegou um momento em que eu disse: "Opa! Preciso saber quem sou e não quem falam que sou". O hábito, explica ela, também foi passado para os filhos: "Meus filhos têm uma vida diferente, precisam lidar com isso. Eles veem os pais sendo admirados, aplaudidos, e isso é tentador. Até mesmo em relação à escolha da profissão. Os três têm exemplos fortes em casa e isso pode induzi-los ao erro".
(Por Marilise Gomes)