Ana Hickmann lamentou o julgamento do cunhado, Gustavo Correa, processado por homicídio doloso, depois de atirar em Rodrigo Augusto de Pádua, que atentou contra a apresentadora em um hotel em Belo Horizonte, em maio de 2016, e acabou baleado. Segundo ela, o empresário foi tão vítima quanto ela ao protegê-la e matar, em legítima defesa. A audiência de instrução acontece na próxima sexta-feira (20), em Minas Gerais. "Não existem palavras ou sentimentos que traduzem a falta de paz que estamos sentindo. Uma situação nunca sonhada hoje, atormenta nosso coração há muito tempo. Estou viva, graças a coragem e defesa do meu cunhado, que amanhã senta no banco dos réus, o que é uma grande injustiça", escreveu em seu perfil no Instagram nesta quinta-feira (19).
Em seguida, Ana, que defendeu Gustavo após denúncia da Justiça, completou: "Coloquei minha fé nas mãos de Deus e a minha confiança em nossa justiça. Se no dia não foi nada fácil, amanhã será triste e doloroso relembrar. Eu, minha cunhada, meu marido, familiares e todos vocês, sofremos juntos neste um ano e meio. Confio na Justiça deste país! Somos pessoas de bem e trabalhadores! Que Deus nos proteja!."
Em julho, Gustavo falou sobre o apoio que vem recebendo ao comentar a decisão da Justiça em prosseguir com o processo. "Fiz o que tinha que ser feito para salvar minha família e me manter vivo. Meu muito obrigado a todos que estão me dando força e indignados: famosos, anônimos e pessoas que nunca vi na vida. Seja qual for a decisão, enfrentarei de cabeça erguida. Se a lei é absurda, precisamos trabalhar para mudá-la para que a vítima não vire réu", falou ele, que atirou contra Rodrigo depois de ele atentar contra Ana e sua mulher, Giovana Oliveira, assessora de Hickmann. No dia do crime, um fã da modelo invadiu o quarto onde ela estava hospedada, com o objetivo de matá-la, segundo a Polícia Civil de Minas Gerais. Gustavo, então, reagiu e matou o rapaz, apontado como um fã fanático da loira, com três tiros na nuca, após luta corporal.
(Por Patrícia Dias)