Ana Furtado descobriu que era daltônica na infância, mas só agora revelou ao público que tem a deficiência. À frente do programa "Encontro" para cobrir as férias de Fátima Bernardes, ela contou na atração desta terça-feira (13) que o pai é daltônico e os avós maternos também, ao explicar a influência da genética sobre o problema na visão, que impede o reconhecimento das cores.
"A mulher daltônica é algo muito raro. Ela precisa ter um gen recessivo da mãe e um do pai", disse Ana, antes de contar que os pais trazem a informação genética. "Então, eu nasci essa beleza. Tenho uma dificuldade enorme para enxergar cor. Na escola, disseram que eu sofria de doença psicológica".
A apresentadora, que também assumiu o lugar de Fátima nas férias de outubro, enquanto a jornalista viaja de férias com a família aos Estados Unidos, ainda brincou ao dizer que o daltonismo acaba influenciando na escolha dos figurinos. "Escolhi esse vestido amarelo pra vestir e alguém me disse: 'isso não é amarelo, Ana, isso é verde'". E ainda acrescentou: "Eu sou sei que na prática é complicado, mas já tive lápis com meus nomes. Já tomei bomba (ir muito mal na matéria) em geografia", contando ter errado na hora de pintar de mapas na escola. "Pintava marrom no lugar de verde".
Ana Furtado passa por teste: 'Não to vendo nada'
No palco do "Encontro", Ana, de 41 anos completados em setembro, participou de um teste feito para constatar o daltonismo em pacientes. Antes, o neurologista Fernando Gomes Pinto explicou que há quatro tipos do problema: "São níveis (de daltonismos) diferentes. Tem a protanopia, mais relacionado com o vermelho, deuteranopia, que está relacionado com o verde, e a tritanopia, mais relacionado com o azul, e o espectro luminoso". Depois, a mulher do diretor de TV Boninho que já tinha sido testada ao reconhecer o número doze, escrito na cor laranja, em meio a bolinhas verdes, pôs um quadro com o dizer Daltonismo escrito em vermelho em um plano de fundo verde.
"Eu aqui não to vendo nada. Não, eu não leio. O que eu mais enxergo são essas bolinhas que não formam a palavra", disse ela. O teste pode ser feito ainda na infância em uma consulta ao oftalmologista.