Ana Furtado vai voltar ao "É de Casa" neste sábado (30): a novidade foi anunciada pela apresentadora, que está passando por sessões de quimioterapia para tratar o câncer de mama, em suas redes sociais nesta sexta (29). "Adivinhem onde estarei bem cedinho amanhã? Dica: começa com 'É' e termina com 'de Casa'", brincou a jornalista, em tom bem-humorado, relembrando a mudança no horário da atração por conta da Copa: "Mais cedo, às 8h, pra ninguém perder os jogos da Copa, hein! Tô esperando todos vocês lá!". Ana ainda acrescentou as hashtags "Tô Voltando", "Bora Madrugar" e "Tomar Café Da Manhã Juntos". Nos dois sábados anteriores, a apresentadora havia se afastado da atração para descansar.
Após iniciar o tratamento, a mãe de Isabella - com quem foi clicada em passeio recente - não deixou de lado os exercícios. E, na web, explicou a importância deles. "A minha rotina de atividades está mais leve. Não é recomendado se exercitar à exaustão porque isso pode vir a comprometer a imunidade e, por consequência, deixar o organismo mais exposto a possíveis infecções. Mas é fato também que a atividade física me estimula, me faz sentir viva e está contribuindo para reduzir os efeitos colaterais da quimio e o risco de depressão – muito comum em pacientes em tratamento contra o câncer", afirmou a global.
Ao participar do "Encontro com Fátima Bernardes", Ana falou sobre a decisão de falar abertamente sobre a doença e os tratamentos relacionados a ela. "Primeiro, como uma pessoa pública, eu tinha esse propósito de me colocar como uma ferramenta de divulgação e de alerta para todas as mulheres porque isso pode acontecer com qualquer uma, inclusive comigo, que sempre me alimentei bem, que sempre me cuidei, fiz esportes, não era fumante, e não tenho a doença na minha família. Então, geneticamente, ela não chegaria até mim. Primeiramente, eu tive a noção de me colocar como essa ferramenta de divulgação. A segunda é que, quando você recebe o diagnóstico de câncer, ele vem cheia de tantos significados destrutivos e difíceis... A primeira coisa que se pensa é a morte, é o medo, é a insegurança, é a culpa. São tantos momentos difíceis, mas naquele momento eu não estava sozinha. A minha família inteira se fechou num círculo de muito amor e de muito apoio", afirmou, emocionada.
(Por Marilise Gomes)