Cunhado de Ana Hickmann, Gustavo Corrêa foi absolvido de acusação por homicídio doloso pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Nesta terça-feira (3), o empresário se pronunciou em vídeo compartilhado no Instagram. "Queria agradecer muito ao apoio de todos, as mensagens, telefonemas. Não consigo atender a todo mundo. Graças a Deus, tem muita gente me apoiando. Acredito que não poderia ter sido diferente e todo mundo se coloca no meu lugar. A situação é bizarra e absurda, como eu já disse. Não me arrependo de nada, faria tudo de novo. São três decisões favoráveis a meu respeito contra a decisão do promotor, que insiste em me incriminar. Esse episódio não acabou, mas a gente tem um céu azul pela frente".
Ao "G1", a juíza Âmalin Aziz Sant'Ana falou sobre a decisão, que também determinou que o empresário não vai a júri popular. "Se o acusado Gustavo efetuou um ou três tiros, tal questão é resolvida com o conhecimento pacífico e indiscutível de que a legítima defesa não se mede objetivamente, pois, a pessoa que luta por sua vida, desfere tantos tiros quanto sua emoção no momento, ou mesmo seu instinto de preservação, demonstram ser necessários. Nenhum de nós, em momento de contenda física incessante, como comprovado, consegue ter discernimento se se está efetuando os disparos estritamente necessários para resguardar sua vida, ou não".
Gustavo era réu no processo sobre a morte de Rodrigo de Pádua, fã que invadiu um hotel na capital mineira, em 2016, e fez Ana Hickmann de refém. Ele morreu após ser atingido por três tiros pelo empresário. De acordo com o Ministério Público, Gustavo agiu com intenção de matar. A defesa do acusado, no entanto, argumentou que o cunhado da apresentadora agiu em legítima defesa, pois entrou em luta corporal com o rapaz. Giovanna Oliveira, assessora da loira, foi atingida no abdômen e no braço. Na época, ela realizou um procedimento cirúrgico que durou cinco horas.
(Por Patrícia Dias)