Os tênis estão na moda e os modelos mais fashion do momento são enormes e pesados, com aquela cara de pai nos anos 90, e ainda são usados com meias esportivas. No entanto, a febre dos chunky sneakers é, provavelmente, uma trend passageira e pode ser que seja esquecida em algumas temporadas. Por outro lado, há modelos de tênis que já são considerados clássicos contemporâneos e dificilmente deixarão de estar na moda. Conheça algumas peças que valem um investimento de longo prazo.
Com linhas simples e poucos detalhes, o modelo Superstar da marca alemã Adidas foi criado em 1969 e começou a ser comercializado em 1970. Na época o calçado era febre entre os jogadores de basquete, hoje está nos pés de celebs como Sthefany Brito, que escolheu o modelo para passear em shopping. Já na década de 80, os rappers do grupo RUM DMC eternizaram a peça colocando a Adidas na letra de um de seus hits, o que lhes rendeu um contrato milionário com a marca. O tênis (especialmente em preto e branco) é hoje um clássico fashion e investimento certeiro, já que nunca sai de moda.
Criado em 1977, o modelo foi o primeiro em couro fabricado pela marca californiana. Adotada pelos skatistas como "uniforme", a marca imprimiu pela primeira vez nesse modelo, também chamado de #36, a listra lateral que se tornou o principal símbolo da Vans e serve, até hoje, como identificação da etiqueta. Desde então o Old Skool nunca deixou de ser queridinho dos skatistas e já "fez parte" de colaborações até com heróis da Marvel.
O tênis foi criado em 1917 para calçar os jogadores de basquete americanos na época. Em 1922 o jogador Chuck Taylor, do time All Star, que foi também vendedor e treinador na marca, passou a representar uma associação entre seu nome e a etiqueta. Sua assinatura passou a fazer parte da peça em 1934 e, ao longo dos anos, tornou-se ícone de jovens de diversos estilos e já foi visto nos pés de mitos como os Beatles, Sex Pistols e Ramones. Hoje é um tem-que-ter que faz parte de todo guarda-roupa básico.
Criado em 1984 para calçar os pés de Michael Jordan, então melhor jogador de basquete do mundo, o modelo feito em preto e vermelho acabou sendo, pouco tempo depois, banido da NBA por não cumprir as normas de cores (que exigiram tênis brancos, pelo menos na maior parte do calçado). A proibição foi um prato cheio para a Nike que lucrou milhões de dólares com as vendas do tênis "proibido".
(por Deborah Couto)