Entre o amor e o patrimônio da família, Afrânio (Rodrigo Santoro) decidiu abandonar Iolanda (Carol Castro) em Salvador e assumir o comando da fazenda, na novela "Velho Chico". Depois de toda a paixão vivida no primeiro capítulo da trama das nove, o advogado acabou se envolvendo e tendo que se casar obrigado com Leonor (Marina Nery). Contudo, após uma passagem de tempo de cerca de 20 anos, o coronel vai a um show da cantora na capital e não segura as lágrimas ao vê-la no palco. Arrependido, ele questiona como teria sido sua vida se tivesse escolhido ficar com ela.
De acordo com a coluna Telinha do jornal "Extra", tudo acontece depois que Afrânio leva Tereza (Julia Dalavia), sua filha mais velha, para um internato em Salvador, a fim de impedir o romance dela com Santo (Renato Góes). Porém, a essa altura a jovem já estará grávida do filho de Belmiro (Chico Diaz) e ainda não sabe. Triste com a desobediência e rebeldia da garota - que quase foge com o amado -, ele decide procurar por Iolanda, seu antigo amor.
Nessa fase do folhetim, que se passa no fim da década de 80, Leonor já terá morrido há anos, no parto de Martim (Davi Caetano), seu segundo filho, e Iolanda é uma cantora de sucesso. Antes do show começar, ela vê uma rosa no camarim e exclama, nervosa: "É ele!". E a desconfiança se confirma quando, já no palco, seus olhos alcançam Afrânio sentado no fundo da plateia lotada.
Iolanda congela e Afrânio chora
Passados 20 anos de separação e mágoa, Iolanda e Afrânio se vêem novamente e esse reencontro afeta os dois com veemência. Com a voz embargada na garganta, a cantora perde a entrada e congela diante do público e do amado. Ao perceber o que está acontecendo, Matilde entra no palco para salvar a amiga e assumir a canção.
Tensa, Iolanda some ao passar pela cochia. Já Afrânio não consegue segurar as lágrimas e chora. Ele vai embora e faz uma reflexão consigo mesmo, demonstrando arrependimento em suas escolhas: "Ela continua linda... Como foi que eu perdi essa mulher, meu Deus!?! Como teria sido minha vida se eu tivesse ficado do teu lado, Iolanda? Como seria sua vida hoje, coronel?".
(Por Samyta Nunes)