O sumiço do filho, Martim (Lee Taylor), vai deixar Afrânio (Antonio Fagundes) transtornado, na reta final da novela "Velho Chico". Em um ataque de raiva, o coronel acerta uma coronhada no genro e atira nele, mas o disparo acaba passando de raspão no deputado, que pode se tornar o assassino do Saruê. Quem avisa Afrânio do desaparecimento do filho é seu arquirrival Santo (Domingos Montagner).
No confronto com Carlos, responsável pela morte do fotógrafo, o coronel não acredita quando o político diz ser inocente em relação ao sumiço do irmão de Tereza (Camila Pitanga). "Você atirou em Santo. Não quero nem pensar que você fez o mesmo com meu filho!", esbraveja Afrânio. "Não atirei em Martim, pelo amor de Deus. Ele pode ser um maluco, mas Martim e eu somos quase como irmãos!", responde o deputado, assassino também de Luzia (Lucy Alves).
É nesse momento que o pai do fotógrafo aponta a arma para o ex-aliado e aperta o gatilho. "Meu Deus! O senhor enlouqueceu? O que é isso?", questiona Carlos, apavorado. O Saruê mostra para o genro as fotos encontradas por Santo que o incriminam pelo sumiço de Martim. Contudo, o ex-marido de Tereza segue dizendo ser inocente. "Quem lhe disse que foi Martim que fotografou? Foi ele que lhe mandou? Foi ele quem disse? Essa foto pode ter sido tirada por qualquer um, coronel", aponta. Quem adianta é a colunista de TV Patricia Kogut, nesta quinta-feira (8).
'Se não encontrar Martim, volto aqui para lhe matar!', ameaça Afrânio
O filho de Encarnação (Selma Egrei) volta a mirar a arma para Carlos, que lhe desafia. "O senhor não vai atirar. O senhor não é um assassino, coronel. Eu lhe conheço, o senhor se conhece. Se algo aconteceu a Martim, não fui eu! Isso foi intriga, querem destruir nossa relação, o senhor não vê? O senhor pode até me matar, mas não vai me fazer falar o que não sei", diz o político, a roubar a herança deixada para Miguel (Gabriel Leone) pela centenária.
Não convencido, o Saruê, para quem Martim rejeita um abraço de despedida, segue em suas ameças. "Vou procurar Martim até encontrar. E, se não encontrar, volto aqui para lhe matar! Vai ser a única morte que vou carregar nas costas. Só que dessa eu não vou me arrepender!", finaliza acertando uma coronhada no genro.
(Por Guilherme Guidorizzi)