Nos próximos capítulos da novela "Pantanal", a chegada de Zefa (Paula Barbosa) vai movimentar a trama e fazer Tadeu (José Loreto) esquecer de vez Guta (Julia Dalavia), a engenheira apaixonada por Jove (Jesuíta Barbosa). Nessa nova versão da novela que tem umas diferenças em relação ao original, a neta de Benedito Ruy Barbosa é quem vai interpretar a funcionária de Tenório (Murilo Benício).
Em entrevista, Paula contou ter assistido por completo a primeira versão (1990) e que não teme comparações com Giovanna Gold, que viveu a Zefa há 32 anos. Além disso, apontou semelhança com a personagem. "(Quando criança) Se eu via uma briga, eu ia lá me metia. Minha família me tachou de bocuda, respondona, malcriada. E eu simplesmente era que nem a Zefa. Eu via e falava, era o que eu achava certo", afirmou.
Antes de "Pantanal", Paula atuou em novelas como "Meu Pedacinho de Chão" (2014) e "I Love Paraisópolis" (2015), além da temporada 2014 do "Super Chef Celebridade", do "Mais Você".
Atualmente com 57 anos, Giovanna Gold estreou na TV na série "Quem Ama Não Mata" da TV Globo em 1982. Desde então esteve em mais de 20 trabalhos, incluindo novelas, programas e humorísticos. O seu mais recente papel foi em 2021 como Sâmila de "Gênesis".
Outros trabalhos marcantes foram em "A História de Ana Raio e Zé Trovão" (1991), "Mulheres de Areia" (1993), "A Viagem" (1994) e "Por Amor" (1997). Já entre 2006 e 2012 integrou o elenco do "Show do Tom", na Record TV. E em 2013 viveu a Carmen do remake de "Chiquititas", no SBT.
No ano passado, em entrevista, Giovanna contou que por causa da pandemia de Covid-19 precisou interromper uma turnê no teatro e passou a abrir seu leque de atividades. "A pandemia acabou me dando sorte, passando esse tempo em casa descobri que sou uma criadora. Nunca fiz nada de informática, mas consegui fazer a página web, as propagandas... estou fazendo isso enquanto não terceirizo o marketing", contou ao Glamurama.
E lembrou ainda a repercussão de seus papéis mais marcantes. "Não sou daquelas atrizes que fizeram 400 novelas, que sai de uma e vai para a outra, mas as que fiz têm um peso na história da televisão. Alzira Magrela (de 'Mulheres de Areia') é uma das (personagens) mais marcantes. Me chamam de Magrela até hoje", frisou.
Por outro lado, a atriz prefere não se ver em cenas de novelas antigas. "Ver de novo parece aquele café requentado, acho meio besteira. É nostálgico me ver jovem, mas agora eu sou quem sou, melhor e louca para ser vacinada. Não revejo, mas fico feliz de ter fãs até hoje, que assistem 'Pantanal', 'Mulheres de Areia', 'Chiquititas'...", listou.