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O temperamento impulsivo de Laerte (Gabriel Braga Nunes) mais uma vez vai colocar em risco seu casamento com Luiza (Bruna Marquezine). Nos próximos capítulos de "Em Família", a universitária vai flagrar o noivo discutindo - e humilhando - sua mãe, Selma (Ana Beatriz Nogueira), e ficará chocada, como informou a colunista Patricia Kogut do jornal "O Globo" desta sexta-feira (27).
Quando se dá conta que algumas partituras suas sumiram de seu escritório no galpão, Laerte fica irado. Ao ver sua mãe passar pelo corredor, questiona sobre onde elas podem ter sido colocadas. "Aquela pilha de papel velho? Ah, Laerte, mandei botar no depósito, lá atrás. Estava cheio de traça. Falei pra borrifar veneno e deixar lá, até resolver o que fazer. Pra mim, aquilo é lixo", responde Selma.
Descontrolado, Laerte diz, aos gritos: "São partituras importantíssimas, algumas muito raras e autografadas, dedicadas a mim pelos próprios autores. É coisa que colecionei ao longo de toda a carreira". Sem esperar a agressividade do filho, Selma se explica: "Quem podia imaginar? Não é preciso ser especialista pra ver que o papel estava apodrecendo ali".
"E vai ficar muito pior lá atrás, exposto à umidade. Ou será que isso não lhe ocorreu?", rebate o flautista. "Eu não sou adivinha. Pensei que era...", diz Selma, que é interrompida pelo filho. "Pois pensou errado! Aliás, isso é típico de você: agir como lhe dá na cabeça, sem se importar com quem está prejudicando".
Sem que eles percebam, neste momento Luiza chega até a porta do escritório e ouve toda a conversa, sem ser notada. E acompanha toda a discussão entre mãe e filho: "Falando assim você me pinta como uma megera, um monstro", lamenta Selma. "Ou uma louca? Sim, porque você está piorando a cada dia, a olhos vistos! Daqui a pouco não vai servir pra mais nada, nem pra fingir que trabalha aqui no galpão. Vai ter de ser internada, antes que cometa alguma barbaridade incorrigível contra alguém", fala Laerte, cruel.
"Laerte, você está me ofendendo e magoando...", diz Selma, cabisbaixa. "Em vez de se lamentar, tome uma providência e tente corrigir o erro que cometeu, se é que ainda tem remédio. Mande trazer aqueles papéis de volta e coloque no lugar de onde tirou, na mesmíssima ordem em que eles estavam", ordena.
"Desculpe. É só o que posso dizer", ela fala, já saindo da sala. "Não tem desculpa, é imperdoável. E nunca mais tome qualquer decisão aqui dentro sem me consultar primeiro. Estamos entendidos?", esbraveja Laerte.
Assim que vê Selma saindo do escritório, Luiza entra, ainda assustada com tudo o que viu e ouviu e decepcionada com o noivo. "Ô, meu amor, você estava aí? Por que não me avisou que vinha?", diz Laerte, com outro tom de voz, assim que vê a jovem.
"Sou obrigada a avisar? Se não, o quê? Vai me humilhar, como acabou de fazer com a sua mãe", ela fala, irritada. "Não defende minha mãe, você sabe bem como ela é. E também é vítima da maluquice da dona Selma. Admito que perdi um pouco o controle, mas estava coberto de razão", defende-se Laerte.
"A sua reação foi desproporcional", enfrenta Luiza. "Afinal, você veio aqui me criticar ou me ver?". "Pra ver você. Mas é melhor voltar outra hora. Sai pra lá. Quero distância de você, pelo menos por algumas horas", desabafa ela, antes de deixar o galpão.
Quando se dá conta que algumas partituras suas sumiram de seu escritório no galpão, Laerte fica irado. Ao ver sua mãe passar pelo corredor, questiona sobre onde elas podem ter sido colocadas. "Aquela pilha de papel velho? Ah, Laerte, mandei botar no depósito, lá atrás. Estava cheio de traça. Falei pra borrifar veneno e deixar lá, até resolver o que fazer. Pra mim, aquilo é lixo", responde Selma.
Descontrolado, Laerte diz, aos gritos: "São partituras importantíssimas, algumas muito raras e autografadas, dedicadas a mim pelos próprios autores. É coisa que colecionei ao longo de toda a carreira". Sem esperar a agressividade do filho, Selma se explica: "Quem podia imaginar? Não é preciso ser especialista pra ver que o papel estava apodrecendo ali".
"E vai ficar muito pior lá atrás, exposto à umidade. Ou será que isso não lhe ocorreu?", rebate o flautista. "Eu não sou adivinha. Pensei que era...", diz Selma, que é interrompida pelo filho. "Pois pensou errado! Aliás, isso é típico de você: agir como lhe dá na cabeça, sem se importar com quem está prejudicando".
Sem que eles percebam, neste momento Luiza chega até a porta do escritório e ouve toda a conversa, sem ser notada. E acompanha toda a discussão entre mãe e filho: "Falando assim você me pinta como uma megera, um monstro", lamenta Selma. "Ou uma louca? Sim, porque você está piorando a cada dia, a olhos vistos! Daqui a pouco não vai servir pra mais nada, nem pra fingir que trabalha aqui no galpão. Vai ter de ser internada, antes que cometa alguma barbaridade incorrigível contra alguém", fala Laerte, cruel.
"Laerte, você está me ofendendo e magoando...", diz Selma, cabisbaixa. "Em vez de se lamentar, tome uma providência e tente corrigir o erro que cometeu, se é que ainda tem remédio. Mande trazer aqueles papéis de volta e coloque no lugar de onde tirou, na mesmíssima ordem em que eles estavam", ordena.
"Desculpe. É só o que posso dizer", ela fala, já saindo da sala. "Não tem desculpa, é imperdoável. E nunca mais tome qualquer decisão aqui dentro sem me consultar primeiro. Estamos entendidos?", esbraveja Laerte.
Assim que vê Selma saindo do escritório, Luiza entra, ainda assustada com tudo o que viu e ouviu e decepcionada com o noivo. "Ô, meu amor, você estava aí? Por que não me avisou que vinha?", diz Laerte, com outro tom de voz, assim que vê a jovem.
"Sou obrigada a avisar? Se não, o quê? Vai me humilhar, como acabou de fazer com a sua mãe", ela fala, irritada. "Não defende minha mãe, você sabe bem como ela é. E também é vítima da maluquice da dona Selma. Admito que perdi um pouco o controle, mas estava coberto de razão", defende-se Laerte.
"A sua reação foi desproporcional", enfrenta Luiza. "Afinal, você veio aqui me criticar ou me ver?". "Pra ver você. Mas é melhor voltar outra hora. Sai pra lá. Quero distância de você, pelo menos por algumas horas", desabafa ela, antes de deixar o galpão.