Exibida pela primeira vez entre 2016 e 2018, a novela "Carinha de Anjo" voltou ao ar pelo SBT para recontar as travessuras de Dulce Maria (Lorena Queiroz) em um colégio de freiras. Intérprete da noviça Cecília, Bia Arantes festeja o reencontro com os fãs e a torcida para o casal "Gucilia", shipper formado pela sua personagem e Gustavo (Carlo Porto), pai da protagonista.
"Não esperava tanto retorno! Minhas redes sociais estão com tantas mensagens lindas. É muto gostoso ver mensagens do tipo 'assisti com uma filha e hoje vejo com meu filho mais novo'. Me dá a sensação que é um trabalho que pode marcar gerações, isso é lindo!", festeja a mineira de 28 anos natural de Piumhi.
"Sobre a torcida do casal, acho que a construção do sentimento da Cecília e do Gustavo é algo muito puro e bonito, então sim, muita torcida pelos dois de novo", prossegue a atriz vista ainda em outras novelas como "Sangue Bom" (2013) e que ganhou final feliz na trama infantil.
Com um currículo que inclui ainda peças para este tipo de público, Bia destaca o retorno que a história adaptada por Leonor Correa lhe deu. "Nunca tinha trabalhado diretamente com o público infantil. Já tinha feito peças infantis, mas nada que fosse sequer parecido com o alcance de 'Carinha...'. Sou muito fã das crianças, da sinceridade delas e ter o carinho e afeto dessas pessoinhas tão especiais é uma experiência fantástica!", afirma a artista destaque ainda em "Deus Salve o Rei" (2018).
"Sou muito grata por essa passagem e a Irmã Cecília será sempre um marco na minha carreira e vida", continua a artista, frequentemente chamada de "irmãzinha" pelos telespectadores. "E mesmo sendo um trabalho voltado ao público infantil, tem um alcance grande entre adultos e idosos também", frisa.
Com bom humor, Bia lembra ter tido uma infância bem diferente da de Dulce e que as travessuras não eram comuns na sua rotina. "Me recordo de ser sempre uma criança mais introspectiva. Gostava de assistir a filminhos, desenhos. Brincava com amigas que estão entre minhas melhores amigas até hoje, não eram muitas. Acho que não fazia tantas travessuras porque sabia que a minha mãe era muito brava!", conta aos risos.
Questionada se quando for mãe pretende repetir o lado maleável de Cecília, a atriz se posiciona. "Não tenho ideia de como é ter/criar um filho. Me tornei tia há pouco tempo e posso dizer com tranquilidade que sou muito babona! Amo crianças, e acho que a disciplina faz parte do amor. Sou muito fã dos diálogos, de trazer limites com muito amor. O 'cantinho do pensamento' pode ser legal pois convida a criança à reflexão", reflete.
Longe da TV desde o fim de "Órfãos da Terra" (2019), na qual protagonizou cena de beijo com Anajú Dorigon, e com alguns projetos visando 2022, a atriz faz uma reflexão do período de isolamento social. "A pandemia trouxe a necessidade de recolhimento e de reestruturação dos produtos!", opina sem conseguir eleger a personagem mais querida a qual já deu vida.
"Sinto falta de todos! Acho que mesmo personagens que são parecidos trazem nuances que valem a pena contar e desenvolver. Já fiz freira, bruxa, vilã, mocinha e sou muito grata pelas personagens tão marcantes, mas todas, inclusive as que virão, também serão incríveis", finaliza.