Os rumos do casal gay formado por Eron (Marcello Antony) e Niko (Thiago Fragoso) vão mudar a partir do capítulo de 13 de agosto de "Amor à Vida". De acordo com uma fonte do Purepeople, o resultado de um grupo de discussão sobre a novela revelou que os dois personagens estão sendo considerados preconceituosos por não verem na adoção um caminho para ter o filho tão desejado. Por isso, o casal vai desistir da inseminação artificial em Amarilys (Danielle Winits) e tentará adotar uma criança.
A formação de grupos de discussão é uma ferramenta bastante usada para medir a aceitação e popularidade de uma novela. E como estas são obras abertas, o destino dos personagens pode mudar de acordo com o a opinião do público. Este é o caso de Niko e Eron, que depois de procurarem tanto até encontrar uma barriga solidária, passarão por três tentativas frustadas de fertilizar Amarilys e então desistem desse método.
Ainda de acordo com a fonte do Purepeople, o autor cogita a possibilidade de o casal adotar uma criança negra e mais crescida, mudando assim completamente a premissa inicial de sua trama, que incluía uma disputa com Amarilys, a mãe biológica do bebê. Porém, essa disputa entre os três será mantida, de outra maneira, quando a dermatologista, sabendo que Eron é bissexual, decide armar uma estratégia para separá-lo de Niko e assim poder ficar com ele.
A mudança já começa quando Niko recebe um conselho e comenta com o companheiro: "A Paloma (Paolla Oliveira), a mãe dela, e a avó dela, que é uma senhora simpaticíssima disseram que a gente podia adotar uma criança, em vez de tentar o método artificial". Eron o lembra de que já haviam pensado nisso, mas optaram pela barriga solidária. "Águia, eu queria tanto ter um filho... Nosso... Só que estou com medo de que esse projeto não dê certo com a Amarilys", responde o chef. No fim da conversa os dois decidem procurar informações sobre o processo de adoção e omitem isso de Amarilys, que chega em casa e acha o clima estranho.
(Por Samyta Nunes)