Vitória (Irene Ravache) está pagando seu carma da outra vida em todos os sentidos, na segunda fase da novela "Além do Tempo". E nos próximos capítulos, a vilã do século XIX vai viver uma situação parecida com a da vida passada, porém em situação oposta. Pensando que sua filha morreu, a senhora encomenda uma missa pela alma de Emília, sem saber que a menina abandonada há tantos anos está viva e é a mulher que comprou sua vinícola. Na existência anterior, ela forjou a morte do filho e também encomendou uma missa.
Depois de ter vivido como uma poderosa condessa, Vitória está levando uma vida de plebeia nessa nova fase. Com a empresa da família falida, ela teve de vender até a própria casa para a Beraldini e acabou sendo despejada por Emília, que novamente despertou seu ódio e se tornou sua inimiga. Mas o que ela sequer desconfia é que essa mulher é a filha que teve com Alberto (Juca de Oliveira), e que abandonou quando a garota tinha sete anos de idade.
Por mais que décadas tenham se passado, Vitória não esquece a filha que deixou para fugir com um amante e é corroída pelo remorço. Depois da conversa difícil e breve que teve com Alberto, ela ainda ficou muito abalada e, em cenas previstas para irem ao ar a partir de terça-feira (1), a caixa da Osteria resolve então encomendar uma missa em intenção da alma de Emília, que está vivinha da Silva e determinada a causar todo o sofrimento possível na mãe. A celebração acontece no capítulo de sexta-feira (4) e, comovida, ela receberá o apoio de Bento (Luis Carlos Vasconcelos) e Zilda (Nívea Maria).
Emília e Vitória já se odiavam há mais de 150 anos
Na primeira fase da trama, Emília perdeu 20 anos de vida em comum com Bernardo (Felipe Camargo), seu grande amor, por causa do preconceito de Vitória. Por ser uma mambembe, a mãe de Lívia (Alinne Moraes) não foi aceita pela condessa como mulher de seu herdeiro.
Determinada a separar o filho de Allegra - o codinome de Emília -, Vitória armou uma emboscada que acabou vitimando o próprio Bernardo. O pai de Lívia foi dado como morto e escondido pela mãe em um sanatório durante mais de duas décadas. Ele ficou mentalmente confuso e, mesmo depois de fugir da clínica, nunca se recuperou completamente.
(Por Samyta Nunes)