Uma triste notícia tomou conta dos noticiários neste domingo (17). O pastor Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, morreu na última madrugada, após sofrer um acidente de moto na Rodovia Dom Pedro, em Campinas, no interior de São Paulo. Ele tinha apenas 52 anos e fundou a Bola de Neve Church.
Segundo informações divulgadas pelo g1, apóstolo Rina sofreu uma fratura na clavícula e chegou a ser socorrido com vida. Ele foi encaminhado para o Hospital das Clínicas Unicamp e, de acordo com a assessoria do hospital, o missionário deu entrada com parada cardíaca e foi submetido à reanimação, mas não sobreviveu.
A notícia da morte de Rinaldo Pereira foi divulgada no perfil oficial da Bola de Neve: "Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério, deixando um legado que jamais será esquecido", diz a nota.
Até o momento, não há informações sobre o velório e sepultamento de apóstolo Rina.
Fundador da igreja Bola de Neve no início dos anos 2000, o apóstolo Rina ganhou fama nas redes sociais após viralizar usando uma prancha de surfe como púlpito em sua igreja - o motivo para isso era o fato da igreja ter começado em uma loja de surfe.
Em seu site oficial, o pastor dizia ter nascido em lar evangélico, se irmão de outras duas pastoras, e ter tido uma experiência sobrenatural ao sobreviver a uma hepatite. Segundo seus relatos, ele tinha constatado a existência do inferno.
Apesar dos feitos e fama como religioso, seu nome estampou os noticiários neste ano, quando passou a ser investigado por suspeita de "ameaça, difamação, injúria, lesão corporal, violência doméstica e psicológica" e foi afastado da igreja Bola de Neve.
A autora das denúncias foi a ex-esposa de apóstolo Rina, a cantora gospel Denise Seixas, que teve uma medida protetiva contra o religioso expedida pela Justiça em junho deste ano. O apóstolo tinha que manter 300 metros de distância da ex, dos familiares da cantora e testemunhas do processo.
Na denúncia feita para a polícia, Denise revelou ter sofrido diversos tipos de agressão durante o relacionamento com o pastor, que foram de xingamentos até violência física. A cantora o acusou de ter a proferido socos no rosto, jogado uma cadeira nela e até feito ameaças para manter relações sexuais. Em depoimento, ela disse não ter denunciado o missionário antes por ter "medo de sua influência".