Leitores, hoje a pegada dos doramas está diferente por aqui. Sei que vocês estão acostumados com histórias fofas e românticas, como as de "O Amor Mora ao Lado", além de "O Que Vem Depois Do Amor".
E pensando no âmbito das polêmicas, sei que está ciente de todo esse caos envolvendo o rapper P. Diddy, que foi preso em setembro, acusado de cometer uma série de abusos, crime de violência e outras práticas ilícitas. Sendo assim, trouxemos por aqui, hoje, alguns escândalos e polêmicas do universo do k-pope dos doramas, para você ficar chocado. Acompanhe:
[ALERTA: o texto a seguir pode conter gatilhos para vítimas ou pessoas sensíveis a assuntos relacionados a violência e abuso sexual]
Este caso foi um dos maiores escândalos da Coreia do Sul. Envolveu o cantor Seungri (Lee Seung-hyun), antigo membro do grupo Big Bang.
O cantor Seungri foi envolvido nessa polêmica, acusado de abusos sexuais no clube noturno Burning Sun, onde ocorreram prostituição e tráfico de drogas, como também jogos ilegais. Ele foi condenado a 3 anos de prisão.
Também é válido mencionar que até a BBC lançou um documentário sobre este caso, intitulado "Burning Sun: Exposing the Secret K-pop Chat Groups", que expõe a verdadeira face de algumas celebridades sul-coreanas.
Em novembro de 2019, mais dois cantores de K-pop se envolveram em polêmicas, pessoal. Dessa vez, eles foram condenados por estupro de vulneráveis. Os cantores Jung Joon-young e Choi Jong-hoon estiveram envolvidos neste escândalo, onde eles compartilharam, de forma ilegal, vídeos de câmeras escondidas em salas de bate-papo, sem o consentimento das vítimas.
Além disso, eles foram acusados de praticar crimes de abusos sexuais em mulheres que estavam vulneráveis, bêbadas para consentir qualquer permissão.
Joon-young recebeu a sentença de seis anos de prisão, enquanto que Choi Jong-hoon recebeu a sentença de cinco anos de prisão, de acordo com informações da Yonhap News Agency. A Suprema Corte Sul-Coreana decidiu manter o período de prisão dos réus, mesmo com a defesa de ambos tendo entrado com recurso. Eles foram acusados de estupro agravado.
A cantora Sulli (seu nome artístico, sendo o verdadeiro Choi Jin-ri), ex-integrante do grupo de K-pop f(x), foi encontrada morta em sua residência, em 2019, em Seongnam, na Coreia do Sul. Ela tinha 25 anos de idade. Sulli era defensora das causas feministas.
De acordo com informações da "SBS", delegacia de Seongnam, cidade local da cantora, o caso foi apurado, e destacou indícios de suicídio. A polícia também informou que a jovem sofria de depressão. Inclusive, parece até que ela chegou a buscar ajudas, antes do acontecimento, com a sua gravadora, pedindo para que eles pudessem interceder pelas mensagens de ofensas que vinha recebendo em suas mídias sociais.
Outro caso foi o da cantora e atriz Goo Hara, que participou do grupo de K-pop Kara, e morreu aos 28 anos, também com indícios de suicídio, em 2019. Ela foi encontrada já sem vida em seu apartamento em Seul. Vale ressaltar que este óbito ocorreu logo após o de Sulli. Segundo informações da Variety, Goo Hara chegou a ser internada, no início de 2019, com suspeitas de suicídio.
Essa história de possíveis manipulações de votos em reality shows, realmente, é conhecida por muita gente. Em 2019, ocorreu um escândalo no programa de talentos "Produce X 101", conhecido por formar o grupo musical "K-pop X1". De acordo com informações do jornal Extra, em 2020, oito pessoas foram detidas.
Inclusive, a emissora "Mnet", que promoveu este programa, se pronunciou, na época, e afirmou de que não faria mais essas produções. As investigações da polícia indicaram que houve manipulação de votos na formação do grupo X1. Produtores e executivos foram presos por fraude, como foi o caso de Kim Yong Beom, diretor responsável pela estratégia de conteúdo da empresa CJ ENM, além de Ahn Joon Young, diretor de produção. É claro, após essa polêmica toda, o grupo X1 acabou sendo desfeito.
Um suposto escândalo de plágio e manipulação no universo do grupo dos K-pop também chegou a envolver o grupo famoso BTS. Com informações divulgadas nas redes sociais, um post intitulado "Crimes da HYBE envolvendo o plágio do BTS" viralizou nas mídias, segundo o POP Line. Parece que o grupo teria plagiado letras de artistas, como Drake, Kim Gaeri, DOK2, e até mesmo, do grupo Big Bang.
Um integrante do grupo, no antigo Twitter, se manifestou, em meio à polêmica: "Nunca brinquei com música e não pretendo brincar no futuro. Apenas confie em mim e nos acompanhe, pois permitiremos que você ouça toda a boa música que seu coração desejar.", disse.
Em 2024, a HYBE, empresa de entretenimento, enfrenta uma batalha na justiça com a agência ADOR, sendo acusada de ocultar esses plágios que aconteceram no início do BTS. Essa polêmica, inclusive, envolve principalmente o membro RM, do grupo.
Em 2019, a atriz Jang Ja-yeon, com apenas 29 anos, foi encontrada morta em Seongnam, local onde morava na Coreia do Sul. Ela deixou uma carta com sete páginas, revelando um dos maiores escândalos da indústria do entretenimento sul-coreano, com nomes de atores, políticos, chefes de empresas, e outros poderosos, acusando deles terem cometido atos de abusos sexuais, na grande maioria das vezes, intimidando as vítimas.
Nas investigações, que indicaram suposto suicídio, o nome de Im Woo-jae aparecia no celular da jovem, constando que ela teria feito diversas ligações para ele. Será que ele estaria envolvido, de alguma forma, no caso? Ela participou do dorama "Meninos Antes de Flores", de 2009, da Netflix.
Vale mencionar que o caso foi investigado durante anos, e muitas acusações acabaram não dando em nada. A verdade, de fato, sobre o que aconteceu, ainda não está 100% clara. Tudo indica, realmente, que foi suicídio.