P. Diddy teve segurança brasileiro em festa regada a celebridades; ele revela todas as regras e uma delas vai te surpreender
Publicado em 1 de outubro de 2024 às 15:52
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Antes de se tornar ídolo do fisiculturismo, Eduardo Correa fez um 'bico' de segurança em uma festa de Réveillon de P. Diddy.
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P. Diddy já teve um brasileiro em sua equipe de segurança. Trata-se de Eduardo Corrêa, ídolo do fisiculturismo e oito vezes finalista do Mr. Olympia. Ele revelou a informação há dois anos em entrevista ao "Flow Podcast", muito antes de o escândalo estourar e o rapper ser preso sob acusações de tráfico sexual e promoção da prostituição.

Eduardo trabalhou como segurança particular em uma festa de Diddy em Miami, no Réveillon de 2005. Recém-chegado nos Estados Unidos, ele fazia trabalhos para completar a renda e conseguir realizar o sonho de ser fisiculturista. "Eu morava nos Estados Unidos, com o sonho de me tornar fisiculturista, mas o negócio estava muito longe ainda. Eu era faxineiro", relembra.

No caminho para a festa, o homem que acompanhava Eduardo buscou diversas armas. Ainda sem saber para onde iria, ele se chocou quando ouviu: "Puff Daddy's house [casa do Puff Daddy]".

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Eduardo revelou as ordens que recebeu do chefe da segurança e uma regra chama bastante atenção: os convidados eram proibidos de usar drogas no recinto. "O segurança particular dele veio dar as ordens pra gente: é preto ou branco na festa, ninguém pode entrar com outra cor de roupa, os carros que entram na residência, são só os dele, os convidados só podem botar na rua. E ninguém pode fumar ou usar qualquer outro tipo de droga", conta ele.

Entre os convidados famosos da festa, Eduardo cita Lil Wayne e Ricky Martin. Ele ainda revela que ganhou 600 dólares pelo trabalho.

FREAK-OFFS: COMO ERAM AS 'MARATONAS DE SEXO' PROMOVIDAS POR P. DIDDY?

[ALERTA: o texto a seguir pode conter gatilhos para vítimas ou pessoas sensíveis a assuntos relacionados a abuso sexual]

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A descrição dada pelo segurança do que seria uma festa "social" de Diddy em nada lembra os "freak offs", as maratonas sexuais que estão no centro da prisão do rapper. Segundo a investigação, eram nesses eventos que aconteciam estupros. Muitos profissionais do sexo foram drogados com substâncias como ecstasy e cetamina para não conseguir reagir às violências, eram filmados sem consentimento e as imagens eram utilizadas para posteriores chantagens e ameaças.

Algumas pessoas chegaram a ser atraídas com promessas de dinheiro e até de contratos musicais. As vítimas eram mantidas em situação de cárcere até que Diddy se sentisse satisfeito. Quem não cumpria as ordens dele sofria agressões físicas.

Pessoas próximas a Diddy indicam que havia diferentes níveis de hierarquia entre os convidados e existiam áreas exclusivas onde as situações criminosas aconteciam - ou seja, nem todos os participantes tinham acesso a tal local.

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