Wesley Safadão negou um acordo ofertado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) para que a investigação aberta contra ele e a mulher, Thyane Dantas, por furarem a fila da vacina contra a Covid-19 fosse encerrada. O cantor afirmou que o órgão queria que ele se considerasse culpado e pagasse uma quantia referente a R$ 1 milhão.
"Ontem tivemos mais um capítulo da história da vacina, tivemos uma reunião ontem pela manhã, com Ministério Público e infelizmente não chegamos a um acordo por dois motivos: 1- Queriam que eu me declarasse culpado; 2 - Queriam que eu pagasse uma quantia equivalente a quase um milhão de reais, sendo que para um cidadão comum é infinitamente menor o valor", explicou.
Safadão citou doações durante a pandemia. "Não me neguei em nenhum momento a fazer doação até porque eu sempre fiz, e não faço só doação para minha cidade e durante a pandemia foi uma das coisas que eu mais fiz. Faço de coração, com maior prazer, quem me acompanha sabe das minhas ações sociais, durante a pandemia foram doados respiradores, toneladas de alimentos, milhares de famílias que demos suporte", destacou.
Wesley também negou que tenha furado a fila da vacinação. Segundo o artista, ele "apenas tomou a vacina em outro lugar porque foi orientado" dessa maneira, devido à lotação do lugar de origem. "Quero deixar bem claro, que em nenhum momento furei fila, apenas tomei a vacina em outro lugar porque me orientaram dessa maneira, devido a lotação do meu lugar de origem", esclareceu.
"Sempre fui muito transparente com meu público, até demais! Se eu achasse que estava fazendo algo errado, ou cometendo um crime, vocês acham mesmo que eu publicaria (no Instagram)? Claro, que fico muito triste com tudo isso, sei que errei, quem me conhece sabe meu coração e volto a dizer: Jamais faria algo assim se soubesse que era errado", garantiu.
Safadão pediu ainda perdão à população. "Peço perdão à população da minha cidade, do meu país, hoje realmente vi que fui mal assessorado sobre me vacinar em outro local, me disseram que não tinha nenhum problema essa mudança e eu acreditei. Realmente fui mal orientado. Sei que errei e quero ser tratado como um cidadão e não da forma como estão querendo me tratar", disse o artista.