Victor Meyniel foi espancado na madrugada de domingo (03) após conhecer um rapaz em uma boate na Zona Sul do Rio. Yuri de Moura Alexandre, o agressor, foi preso em flagrante após socar o ator na recepção do prédio onde mora. Nesta segunda-feira (04), Victor usou as redes sociais para refletir sobre o caso.
Em um vídeo publicado pelos Stories, do Instagram, Victor Meyniel agradeceu o apoio que está recebendo, além de refletir sobre suas horas após o ocorrido. "Estou vindo agradecer as mensagens de carinho e a rede de apoio que tenho tido. Meu aniversário ontem foi comemorado com muito amor, aqui em casa mesmo com familiares e amigos", começou.
"Estou passando por um processo, e claro, revisitando muito o acontecido. E às vezes é bom revisitar, reviver, porque isso é um ato de dessensibilização que eu aprendi com a terapia e é muito importante, até pra gente superar traumas. A gente vai revistando, revivendo e isso vai sendo dessensibilizado da gente. É uma etapa pra cura emocional sobre o ocorrido", explicou.
Em entrevista ao g1, Victor Meyniel explicou que estava na área de fumante da boate Substation, antiga Fosfobox, em Copacabana, quando Yuri chegou e tentou entrar com uma taça de vinho. O rapaz foi impedido pelo segurança da boate devido à taça e ficou do lado de fora conversando com Victor.
Em seguida, Yuri chamou o comediante para sua casa, que era perto do local. Os dois foram e ficaram. Por volta das 7 da manhã, o rapaz mudou o comportamento ao descobrir que a colega com quem dividia o apartamento estava voltando do plantão.
Segundo Victor, Yuri ficou agressivo e o expulsou de casa. Ao descer pelo elevador e chegar à recepção, Victor questionou o motivo da mudança de comportamento de Yuri e perguntou se era porque ele não era assumido. Após a pergunta, o rapaz começou a socar o ator.
Após os socos ele saiu do prédio. Foi o próprio Victor quem chamou a polícia. Quando os policiais chegaram, Yuri voltou da rua e foi preso em flagrante.
Yuri responderá por lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica. No momento da prisão, ele alegou que era médico do exército. Porém ele é apenas residente de Medicina e nunca fez parte das forças armadas.