Vale a pena passar pela transição capilar? O Purepeople reuniu 3 relatos de pessoas que enfrentaram ou lidam com este processo diariamente para você perder o medo e aderir de uma vez por todas. Uma lição universal é que a transição vem acompanhada de autoaceitação e libertação. Além disso, lembre-se que nada é eterno! Se mudar de ideia, não tem problema em voltar a usar química no cabelo. Confira!
A transição capilar garante mais saúde e liberdade para o seu cabelo. "Na 1ª aplicação, a química fica bonita, mas afina o fio. A partir do 3º retoque as mechas começam a se romper, porque muda a estrutura interna. E fazer isso sequencialmente cria vários pontos de encontro do último procedimento. Neste lugar, do procedimento sob procedimento, é onde o fio quebra. O resultado é muito quebradiço, sem vida e sem resistência", explica o hairstylist Wilson Eliodorio.
Liza Jereissati tem 24 anos e mora no Rio de Janeiro. A publicitária alisa o cabelo desde os 15 anos e usou a química pela última vez em setembro de 2020. "Consegui me libertar 100% da chapinha e secador e nunca me senti tão livre! Antes eu demorava umas 3 horas, no mínimo, arrumando o cabelo. Agora, sinto ele mais cheio, volumoso, brilhoso e saudável", explica.
Cabelo com textura dupla: saiba como superar
Devido a diferença de textura entre a raiz e as pontas, Liza Jereissati não esconde a dificuldade em enfrentar este período. "Tenho meus altos e baixos, já pensei em desistir. Mas é liberdade que me mantém firme. Pode ser que eu queira alisar de novo um dia ou cortar curto ou colorir... O nosso cabelo tem que acompanhar quem a gente é. Estou aprendendo a finalizar, usar os cremes certinhos", comenta.
Padrão de beleza: 'Eu só era bonita com o cabelo liso', desabafa Liza Jereissati
Liza Jereissati encara a nova fase do cabelo como um momento de autoaceitação e liberdade. "Pra mim, eu só era bonita com o cabelo liso. Mas mudei minha forma de pensar e aprendi a gostar do meu cabelo natural... Me libertei do padrão. O bonito é ter o cabelo que você quiser!", avisa.
Do Rio de Janeiro, Marcela Marques é advogada e possui um perfil no Instagram sobre empoderamento, transição capilar e maquiagem. A jovem de 24 anos fez a 1ª progressiva e alisamento com 14 anos. Porém decidiu fazer a transição para melhorar a saúde capilar. "Comecei a ter queda de cabelo, notei feridas no couro cabeludo e sentia que ele descamava após a química", conta.
Transição capilar é sinônimo de empoderamento
Marcela Marques aponta desafio com a autoestima na transição. "Os alisamentos fazem muito mal para nossa saúde e temos que nos permitir sermos nós mesmas. (...) O processo de transição capilar é muito mais do que deixar o alisamento, é um processo profundo, de autoconhecimento e empoderamento", destaca.
Transição capilar pode mudar a sua forma de enxergar o mundo!
Marcela Marques destaca mudança após a transição capilar. "Minha vida mudou por causa do meu cabelo. Era uma pessoa tímida e não gostava de coisas muito coloridas, mas, depois da transição capilar, me tornei uma pessoa muito alegre, mudando a minha forma de pensar, vestir e agir", explica.
(Por Ana Clara Xavier)