Uma das apostas de corte para as estações frias e queridinha entre muitas famosas, a franja é como uma carta na manga: nunca sai de moda. As curtinhas são o modelo da vez e foram apelidadas de baby bang, ou franja bebê em português. Sem levar em consideração a análise visagista, que busca encontrar o formato ideal para cada tipo de rosto, os hairstylists Anne Trentin e Rudi Werner revelam a origem da tendência e comentam como a personalidade interfere na hora de realizar o corte em entrevista para o Purepeople.
O modelo pode ser feito de diferentes formatos e isso é uma decisão pessoal, que pode ser tomada de acordo com a personalidade, tipo de rosto, ou estilo de cabelo. "A baby bang também tem variações", aponta Anne ao exemplificar: "Pode ser adotada messy, ou seja, com os fios mais bagunçados, desfiada e até reta, que remete ao estilo boneca." Além dessas opções, uma outra proposta está sendo vista nas famosas como Bianca Bin e Luisa Arraes. Para interpretar suas respectivas personagens, as duas atrizes apostaram na polêmica franja curta assimétrica, ou seja, os fios são aparados sem manter um padrão.
Uma das características principais desse estilo de cabelo é que deixa grande parte do rosto à mostra, dando um foco principal para as sobrancelhas, que acabam ficando logo abaixo da franja. Mesmo não exigindo um perfil adequado, Rudi opina: "Esse estilo deve ser adotado por mulheres jovens e com o rosto oval. No entanto, a personalidade e o estilo contam ainda mais." Isso acontece devido ao fato de ela acabar servindo como moldura, além de dar um toque de modernidade. "Não pode ter vergonha de mostrar o rosto. Geralmente, são mulheres que gostam de ousar", justifica o especialista do Werner Coiffeur.
Assim como muitas tendências, a baby bang apareceu primeiro em territórios internacionais para depois chegar ao Brasil. Dessa vez, as responsáveis por lançar esse novo modelo fazem parte do continente europeu como a especialista do Jacques Janine Fashion Mall afirma: "O estilo é adotado há anos por francesas e inglesas."
(Por Fernanda Casagrande)