Tico Santa Cruz se envolveu em uma polêmica nesta quarta-feira (13). O cantor da banda Detonautas foi expulso de um voo para Maringá, em São Paulo, por agentes da Polícia Federal ao sentar em um "assento conforto" e se recusar a sair. Recentemente, o ator Érico Bráz e a mulher, Kênia Maria, também foram obrigados a se retirar do avião e alegaram o episódio como um ato racista.
O cantor estava indo realizar um trabalho voluntário e dar palestra em uma faculdade para prestar apoio à Presidente Dilma Rouseff, se juntando a outros artistas que têm se posicionado a favor do governo, e contra impeachtment da presidente do Brasil. Em seu Facebook, o artista explicou como iniciou a confusão: "Quando me sentei, uma pessoa da equipe da Gol veio me perguntar se ali era meu lugar. O lugar estava vazio. Mas aí disseram que era um assento conforto e que era mais caro".
Para maior esclarecimento, o cantor afirma que foram os demais passageiros que iniciaram o tumulto. "Não havia ninguém no assento onde me sentei. Absolutamente ninguém! Começaram a gritar, xingar, reclamar, com razão, porque o voo já estava 40 minutos atrasado, mas não tenho nenhum sentimento ruim por aqueles me ofenderam", garante.
'A Polícia Federal me expulsou numa situação irregular', afirma o artista
Segundo Santa Cruz, a única vantagem oferecida na poltrona é "poder esticar a perna" e argumenta que a companhia não poderia cobrar mais caro pelo assento. Na rede social, o cantor cita o artigo 39, inciso 10, do Código de Defesa do Consumidor para defender seu posicionamento.
"Reclamei e disse que não sairia, mas as pessoas, com razão, começaram a se incomodar, já que o voo não decolava por causa a discussão. Aí a Polícia Federal me expulsou, numa situação irregular, já que uma pessoa só pode ser expulsa de um voo se estiver fora de controle, o que não era o caso", revelou aos fãs no Facebook.
(Por Rahabe Barros)