Tatá Werneck lamentou a morte do ator Caike Luna, que lutava contra um câncer desde abril. Em uma homenagem nas redes sociais, a apresentadora escreveu: "Querido GENIAL Caike Luna", começou, marcando o ator. "Muito triste pela sua partida. Um beijo imenso na sua mãe. Em seus grandes amigos. Na sua família. Que Deus proteja e ampare. E tenha misericórdia de todos nós", disse a humorista.
Nos comentários, internautas mostraram tristeza diante da notícia: "Muito triste", afirmou Marcos Veras, que costumava frequentar os mesmos eventos sociais que Caike. "Triste", reforçou Lília Cabral. "Que ano triste esse. Tantas partidas", escreveu um seguidor da apresentadora, lembrando que 2021 já levou outros artistas, como Tarcísio Meira, vítima de Covid-19, e Eva Wilma, que também faleceu de câncer.
Caike faleceu neste domingo (3) por causa de complicações geradas por um linfoma não Hodgkin (LNH), tipo de câncer que acomete o sistema linfático. Ele tinha 42 anos e, em agosto, compartilhou com os seguidores a notícia de que já tinha concluído todas as quimioterapias do tratamento.
Luna nasceu em Cruzeiro do Oeste, município do Paraná, em 1978. Ele não tinha filhos, mas deixou uma irmã, Yara Luna, de quem era próximo. Formado na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), onde cursou Artes Cênicas, Caike esteve no palco por décadas. Chegou a contabilizar mais de 50 peças teatrais, entre espetáculos infantis e até musicais, como "Rock In Rio - o Musical".
Na TV Globo, trabalhou ao lado de Katiuscia Canoro em "Zorra Total", onde interpretou três diferentes personagens: Maria Ventânia, Cleitom e Índia Tapioca. Em 2016, deu vida a Cassiano Júnior em "Rock Story". Também escrevia e atuava em esquetes do Multishow, onde foi um dos nomes das atrações "Treme treme", "Tô de Graça" e "A Vila".
A doença responsável pelo falecimento de Caike é o mesmo tipo de câncer contra o qual Reynaldo Gianecchini lutou em 2011. Por acometer o sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico, o problema pode aparecer em qualquer parte do corpo. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), existem mais de 20 tipos de linfomas não Hodgkin e a doença é mais comum em crianças e em homens.