Stella McCartney é um dos nomes de maior destaque na moda internacional e veste famosas brasileiras e internacionais em diferentes eventos e premiações. Nesta quarta-feira (28), a estilista deu um grande passo em sua carreira: antes parceira do grupo de luxo francês Kering, a britânica comprou a metade das ações que pertencia a ele e assumiu o controle integral de sua marca. Ao "WWD", ela ponderou: "Tive uma relação incrível com o Kering, e em primeiro lugar, com a família Pinault, a quem considero grandes amigos. Sou incrivelmente próxima a eles. Tivemos um negócio de extremo sucesso juntos, uma parceria incrível. Nunca tivemos qualquer ruído".
Em comunicado à imprensa, Stella afirmou ver como decisivo tal momento. "Essa oportunidade representa uma decisão patrimonial crucial para mim. Eu sou extremamente grata a François-Henri Pinault e sua família e a todos no grupo Kering por tudo que construímos juntos nos últimos 17 anos", afirmou a estilista, que já teve uma coleção lançada em parceria com a fast fashion brasileira C&A.
François-Henri Pinault, presidente e diretor-criativo do grupo Kering, também fez um balanço positivo da escolha feita pela filha do ex-Beatle Paul McCartney, músico que participou de marcha organizada por estudantes contra o atual mercado de arma nos EUA. "Kering é um grupo de luxo que fortalece mentes criativas e ajuda a tornar realidades suas ideias disruptivas. Estou extremamente orgulhoso do que Kering e Stella McCartney realizaram juntos desde 2001", afirmou ao "WWD", acrescentando: "Stella sabe que sempre pode contar com minha amizade e apoio". Ainda segundo o executivo, a transição da marca diante da mudança deve acontecer de modo "suave, a fim de minimizar interrupções e manter o impulso da mesma no mercado"
Outra mulher que tomou uma decisão importante no mundo fashion foi Donatella Versace: a diretora-criativa da marca italiana que leva seu sobrenome garantiu que as novas coleções da maison não terão peles verdadeiras. "Eu não quero pele. Eu não quero matar animais para fazer moda, isso não me parece bom", disse.
(Por Marilise Gomes)