






Rodrigo Mussi, do "BBB 22", segue internado na UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo, em estado grave após um acidente de carro na madrugada da última quinta-feira (31). A fatalidade aconteceu depois que o motorista, Kaique Faustino Reis, bateu com o veículo na traseira de um caminhão (+ confira imagens do momento da batida). Ele admite que pode ter cochilado ao volante.
Segundo o colunista Leo Dias, que teve acesso ao boletim de ocorrência feito após a batida, a família de Rodrigo tem apontado muitas contradições no depoimento do motorista. As principais estão relacionadas aos desencontros de horário. Em depoimento, Kaique afirma que o chamado da corrida aconteceu por volta de 1h30 da madrugada.
No entanto, as câmeras de segurança mostram que o acidente ocorreu às 3h32. Rodrigo iria de Osasco para o bairro da Consolação, na capital paulista, em um trajeto que dura cerca de 40 minutos, o que contradiz o discurso de que o chamado teria acontecido quase duas horas antes do acidente.
Ainda segundo o jornalista Leo Dias, Rodrigo não foi identificado por Kaique no momento dos primeiros socorros. Por esse motivo, houve dificuldades para localizar a família, que só descobriu da fatalidade mais de 10 horas depois. No entanto, o motorista tinha acesso ao nome do passageiro através do aplicativo de corridas.
A publicação afirma, também, que ele informou o nome da vítima à Polícia no depoimento horas depois. Por essas razões, a família tem questionado os motivos que levaram Kaique a não revelar o nome de Rodrigo no momento do socorro, o que poderia ter facilitado a identificação e levado os familiares a descobrir sobre o acidente muito antes.
A família de Rodrigo só foi informada horas depois do acidente, quando Kaique finalmente atendeu a uma das inúmeras ligações feitas ao celular do ex-"BBB". No entanto, a família quer explicações sobre por que o aparelho estava sob posse do motorista e não da Polícia.
Ainda segundo a coluna de Leo Dias, parentes de Rodrigo encontraram alertas de que houve inúmeras tentativas de desbloquear o celular. Na maioria dos smartphones, o aparelho fica inativo e com um aviso por alguns minutos depois de múltiplas inclusões de senhas erradas. A família do rapaz acredita que foi o próprio motorista quem tentou acessar o eletrônico.
Na manhã desta terça-feira (05), Kaique Faustino Reis compareceu ao 51º Distrito Policial (DP), em Rio Pequeno, na capital paulista, para prestar depoimento sobre o acidente. O motorista chegou ao local pouco antes das 11h na companhia de dois advogados.
As imagens do acidente serão analisadas pela Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigação. O motorista foi autuado por lesão corporal culposa (quando não há intenção de causar a fatalidade).