Rodrigo Hilbert descartou se considerar um homem moderno por ajudar a mulher, Fernanda Lima, nos afazeres domésticos. "Receber elogios pelo fato de você cuidar dos seus filhos, pelo fato de cuidar da sua casa, pelo fato de dividir a tarefa com a sua mulher... Não aceito esse rótulo de 'homão'", afirmou o apresentador para o site do programa "Tempero de Família", do GNT. Pai exemplar, o também ator já se emocionou ao relembrar o nascimento dos gêmeos João e Francisco, de 8 anos.
E Rodrigo explicou o motivo de pensar assim. "Isso, eu acho que é obrigação de todo homem. É o mínimo que um homem pode fazer. Para mim é supernatural e fez parte da minha criação", indicou o apresentador, que passa para os filhos seu talento na cozinha. "Eu venho de uma cidade do interior de Santa Catarina, fui criado pela maioria das mulheres da minha família. Porque o meu pai não estava muito presente nessa criação e minha mãe acabou me criando. Minha mãe vivia na casa da minha avó. E na casa da minha avó viviam as minhas tias. Vivi muito nesse mundo feminino".
O marido de Fernanda, com quem costuma ir à praia, afirmou que sua família era uma exceção na sua cidade natal. "Apesar de vir de uma época um pouco machista, de uma cidade pequena, na minha família tive o privilégio dos homens não serem machistas. Dos homens ajudarem em casa, cuidarem da família e dos filhos", relatou. "Acho que essas coisas dessas habilidades vêm muito daí", pontuou dizendo ter aprendido algumas profissões com o avó, como serralheiro e carpinteiro. "Ao mesmo tempo convivia com as mulheres. A minha criação foi assim. Acho engraçada essa história de homem moderno. É uma coisa simples. Todo mundo pode seguir esse caminho", apontou Rodrigo, um dos famosos a apoiar a campanha contra o assédio sexual. "Eu tenho uma grande mulher em casa. Se a gente não fizer essa divisão de tarefas, não conseguimos educar nossos filhos da maneira correta", finalizou o ator, criticado ao matar filhote de ovelha na TV.
(Por Guilherme Guidorizzi)