
Proprietário de três empresas, Rodrigo Bocardi tem dívidas superiores a R$ 2,3 milhões em tributos em relação a essa trinca de firmas. O jornalista foi demitido da Globo após 20 anos em rumores que envolvem acusações de assédio moral a um operador de áudio. Nesta sexta-feira (31), Bocardi se pronunciou pela primeira vez, relatou um "grande susto" e afirmou ter a "consciência tranquila".
Substituído na TV por Sabina Simonato, o ex-apresentador do "Bom Dia São Paulo" abriu sua primeira empresa, a Free Live Produções e Editora em 1997, dois anos antes de chegar à Globo pela primeira vez - ele deixaria o canal em 2003. Na segunda passagem pela emissora, Bocardi abriu mais duas firmas: a DigLog Produções e Editora (em 2015) e a Digital 720 (dois anos mais tarde).
No registro, as três são responsáveis por publicidade e produção de vídeo, segundo o portal Uol. As duas primeiras devem à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A Free Live tinha um capital social de R$ 1 mil ao ser aberta e sua sócia é a mulher de Bocardi, Ana Claudia Bernardino Bocardi.

Hoje, a dívida passa de R$ 1.888 milhão. Já a dívida da DigLog é pouco acima de R$ 412 mil - sendo R$ 395 mil para com o Simples Nacional - e também presta serviços de consultoria para organizar congressos, festas e feiras, por exemplo. De acordo com o portal, essas dívidas milionárias não incluem possíveis débitos que Bocardi possa ter parcelado.
Em relação à vida na TV, Bocardi havia retornado para a Globo em 2004 e desde 2013 apresentava o telejornal local matutino. Na ocasião, ele substituiu Carla Vilhena e tempos depois veio à tona rumor de que teria agido para substituir a jornalista. Já na bancada, foi apontado como machista e racista por conta de comentários feitos ao vivo.
Depois, o apresentador passou por diversos telejornais como o "Jornal Nacional". Agora fora da Globo, Bocardi se tornou alvo da previsão de um vidente. Segundo ele, o profissional logo voltará para a TV em uma disputa que envolveria duas emissoras.